ENTRE UNS E OUTROS, DEVEMOS METER A... COLHER!
Volto ainda à "vaca fria", que é como quem diz, retomo o desagradável assunto da greve dos Vereadores do PS na Câmara e Valongo, para responder a um comentário no Facebook do meu amigo, José Carlos Gomes, por sinal, muito longe de ser um devoto do Partido da Rosa, mas que mesmo assim acha que eu estou a "bater" demais apenas numa das metades dos culpados.
E acha o meu amigo muito bem! É que independentemente das razões por eles invocadas - as atitudes internamente assumidas pelo seu líder distrital - os respeitáveis representantes de uma parte da oposição na Câmara de Valongo, colocaram-se naquela posição caricata e muito glosada pelos humoristas e cartoonistas, daquelas esposas que se revoltam contra um certo tipo de maridos machistas, que acham que lá em casa homem que é homem não tem que que mexer uma palha nas tarefas domésticas.
Para tentarem alterar a correlação de forças e muitas vezes já em desespero de causa, algumas resolvem então, fazer greve "àquele tipo de interecção que a gente sabe" - "ou mudas a tua maneira de ser, ou então não há nada p'ra ninguém!".
Ora mal comparado, os "maridos" aqui, são os eleitores e esses, não erraram, não cometeram nenhuma atitude menos correcta - a não ser talvez aquele erro já algo distante de terem votado neles - e por isso também não têm motivos para mudar a sua maneira de ser!
Chegado a este ponto, convém talvez recordar que a situação porque eventualmente os três Vereadores estarão a passar internamente, me traz à memória aquela outra muito semelhante, anterior às últimas eleições, em que eles fizeram - ou alinharam com quem fez - o mesmo à sua primeira Vereadora, a Dr.ª Maria José Azevedo.
Portanto, se entre os três existe algum que se ache com o direito natural a ser candidato a presidente de Câmara, temos pena. Como diz o Povo, "cá se fazem cá se pagam!"
Não costumo comentar o que se passa no interior dos Partidos - principalmente, porque já há muito que resolvi deixar de os considerar os (únicos) baluartes da Democracia - mas se por analogia, comparar qualquer um deles - no caso concreto, o PS - a uma grande família desavinda onde a assertividade por vezes se torna difícil, vir para a rua lavar a roupa que se vai sujando, não é muito boa ideia nem a melhor estratégia para quem tenta ascender ao lugar de figura dominante. Penso eu de que...