CÂMARA DE VALONGO A CUMPRIR A... LEI? - ESTA TEVE PIADA...
O nosso hiperactivo vice presidente da Câmara de Valongo, volta a dar entrevistas sobre a excepção ao PDM e sobre o caso Jerónimo Martins.
Ontem, foi ao JN a à Jornalista Dora Mota, de onde roubei o recorte ao lado.
Mau presságio, este seu regresso à "vaca fria" - das excepções ao PDM...
Admiro-lhe a persistência, mas critico-lhe a "falta de decoro" e a forma ligeira e pouco respeitadora da inteligência alheia como aborda este assunto.
Obviamente que ele sabe - e descanse que desta vez não vou falar da mega vigarice à volta do negócio dos terrenos - que não está a "ajudar como a lei permite" coisa nenhuma, porque a lei não permite (acho que é o Código de Estrada) que "os carros andem à frente dos bois"!
Eu explico melhor para que possa perceber:
A excepção ao PDM foi aprovada - com 2 votos a favor e 7 abstenções(!) em 2007, creio.
O "carro" deveria ter ficado portanto estacionado e os "bois" em repouso, até que se procedesse à consulta pública - como foi feito há pouco!
Não foi isso que a Câmara fez! À revelia da lei, assistiu - sem autos de contra-ordenação, sem aplicação de coimas que até ajudariam na difícil situação financeira que vive - à profunda e se calhar irreversível, do perfil daqueles terrenos e ao avanço do denominado "novo aeroporto internacional de Alfena"!
Se isto é "ajudar como a Lei nos permite" eu vou ali e já volto!
Mas disse mais o Dr. João Paulo Baltazar, que costuma avisar - ou pedir, que ainda não percebi muito bem - a quem escreve sobre ele, para não o misturarem com questões de corrupção e mais isto e mais aquilo, que (...) "serão criados à volta de 500 postos de trabalho, embora numa primeira fase, cerca de metade sejam deslocalizações" (...).
Linguagem redonda de político que traduzida para alfenense comum, significa o mesmo tipo de atitude que foi adoptada pelo novo Hospital Privado de Alfena, assunto ao qual e a propósito do seu quadro de pessoal, havemos de voltar um dia destes.
Ficamos então combinados, Dr. João Paulo:
O Sr. não volta a invocar o cumprimento da lei e eu não o misturarei com coisa nenhuma, nem com corrupção, nem com favorecimento de amigos nem com pouca luz à volta dos negócios da autarquia...