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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

O GRANDE POETA ANTÓNIO ALEIXO EXPLICA...

Ora vamos lá à "vaca fria" prometida - a votação hoje em reunião de Câmara, do Relatório de Ponderação da consulta pública à excepção ao PDM pedida pelos regressado "grupo dos Dalton" - oficialmente apresentada porém, como um pedido do grupo Jerónimo Martins.


Vou tentar ser civilizado na maneira de escrever, que há momentos em que o que nos apetece mesmo, é recorrer ao vernáculo para classificar algumas atitudes e um certo tipo de pessoas com que vamos por enquanto ter de continuar a conviver em espaços públicos e portanto de todos, incluindo eles.


Começo por dizer que não tem grande relevância o que hoje foi votado, nem a maioria grantida pelo bloco central servirá de grande conforto aos trafulhas que estão enterrados até aos olhos na mega-fraude "lá de cima" - estou a escrever isto obviamente na parte baixa da cidade de Alfena - envolvendo o Banco Santander, a NOVIMOVEST e mais uns quantos autarcas - por enquanto sem rosto (?) - mais os respectivos apêndices paus mandados.


O que foi de facto relevante, foi a cambalhota dada pelos três Vereadores do PS - e desta vez, segundo o Dr. Afonso Lobão - decidida por unanimidade no seio do Partido! Desde o último chumbo deste Relatório, ficamos sem saber o que terá ocorrido de relevante que os tenha obrigado a transformarem-se em "cãezinhos de circo" amestrados para obedecerem à voz do dono.


E aqui, a curiosidade maior vai ser assistirmos à fundamentação do Dr. José Manuel Ribeiro na Assembleia Municipal, quando tiver de dar também a sua cambalhota na altura em que este assunto lá chegar - se chegar... Sim, porque - e por isso é que o que hoje se decidiu tem a importância que tem, isto é quase nenhuma - agora o Relatório será enviado à CCDR-N, onde já existem várias reclamações, e várias queixas sobre a forma como tratou a questão na nova Carta REN de Valongo, a qual terá que decidir: Ou aprova, ou retém o assunto até à saída da versão final do PDM, o que faria todo o sentido.


Veremos o que a Drª Célia Ramos irá decidir, nesta fase de ebulição em que se encontra a CCDR-N...


A fase seguinte, será a aprovação em reunião de Câmara e se isso vier também a ter lugar, as orelhas do Dr. José Manuel Ribeiro já andarão tão massacradas, que não sei se vai aguentar mais sofrimento - sobretudo numa altura em que pelos vistos anda à procura de consensos na periferia para a sua candidatura a presidente de Câmara. Será que nessa fase ele vai acatar como agora acatou a ordem do Partido?


Porque as palavras do Dr. Afonso Lobão e do Dr. José Luis Catarino à entrada para a reunião, não permitem outra interpretação "temos ordens do Partido para viavilizarmos este Relatório" - e viabilizaram, não com uma simples abstenção, mas com o seu voto favorável!


Mas a etapa mais problemática para os corruptos, vai ser portanto a barreira (ou não) da CCDR-N: Além da excepção pontual não ser a favor da Jerónimo Martins que teria apenas a concessão durante um certo número de anos e que aliás não tem na Câmara nenhum projecto de investimento - ou melhor, acho que tem mas em "versão promessa" e apenas nas cabeças dos "quatro poderosos" (?)- mas sim da NOVIMOVEST e do lodaçal que a rodeia, a CCDR-N tem que considerar que sobre aqueles terrenos impende uma medida preventiva: Foram percorridos por incêndios há menos de 10 anos e neste caso, o DL nº 34/99 de 5 de Fevereiro, conjugado com o DL nº 55/2007 de 12 de Março, não deixam margem para dúvidas sobre a impossibilidade de qualquer operação urbanística naquela área. E para quem diga que ali não ardeu nada, ou que ardeu mas foi ao lado, o Google com os seus fotogramas pode dar uma ajudinha...


E porque prometi inspirar-me no Grande António Aleixo, aqui vai uma direitinha para o ex vereador - mas creio que não eis corrupto - José Luis Pinto e para os que lhe sucederam na gestão do empreendimento - simbolicamente representados pela figura do mau merceeiro:

 

"O meu merceeiro é um santo
e há quem diga que ele é mau!
Digo-lhe só: - dou mais tanto,
já me arranja bacalhau."

 

E foi assim que o Banco Santander, a NOVIMOVEST e o respectivo testa de ferro e ex sobrinho do vice Rey de Matosinhos conseguiram paletes e paletes de "bacalhau"...


PS: Ou como, citando o grande Sá de Miranda, o meu amigo R.R me deixou num comentário no Facebook:

«Que eu vejo nos povoados / muitos dos salteadores / com nome e rosto d'honrados / vão quentes, andam forrados / com peles de lavradores» e «Per minas trazem suas azes / encobertos seus assanhos / falsas guerras, falsas pazes / per fora são mansos anhos / per dentro lobos robazes».

 

 

 

 

 

publicado às 17:17

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