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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

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UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

JÁ NÃO GOSTO DE SER PRESIDENTE - FERNANDO MELO DIXIT...

O JN deve ter um problema qualquer de falta de agenda que me escapa. Só assim se compreende que tenha dedicado praticamente duas páginas da sua edição de hoje, a Fernando Melo - o autarca/dinossauro de Valongo, mais conhecido por ser o único presidente de Câmara - que se conheça - que consegue dirigir as reuniões do Órgão a que preside, sem falar (exclusão para as perguntas da praxe "quem vota contra, quem se abstém"). E também já só entende as questões que lhe colocam, com a ajuda dos intérpretes estrategicamente posicionados à sua esquerda e à sua direita.


Como já escrevi num outro momento, Fernando Melo só se mantém atado por arames - é evidentemente uma figura de estilo, mas bem apropriada para sua qualidade de dinossauro - e são constantes e perfeitamente perceptíveis por todos, as preocupações dos vigilantes da relíquia, que quando em público não a largam de vista nem por um momento, não vá uma corrente de ar mais forte deitar a preciosa peça por terra, o que seria dramático, numa altura em que o sucessor do seu agrado, não está ainda suficientemente assimilado pelo aparelho laranja e pode muito bem não encontrar a mesma preferência por parte do mesmo.


Mas voltando às duas páginas do JN, Fernando Melo falou de 18 anos de desenvolvimento do nosso Concelho. Algum ocorreu concerteza - também era o que mais faltava, que da torrente imensa de fluxos financeiros que fomos recebendo ao longo dos muito anos da sua governação - antes da chegada das vacas magras - não tivesse sobrado uma pequena parte para promover algum progresso. 

 

Mas o que ele não disse, é a que a fatia maior desses fluxos se ficou pelo caminho pejado de empresários amigos e corruptos. Nem disse - como podia fazê-lo? - que a Câmara de Valongo se transformou a partir de um certo momento, num claro exemplo do que não deve ser feito em termos de poder local: campeã absoluta na "disciplina" de adjudicações por ajuste directo - o único que permite tratar os empresários amigos de forma diferente daqueles que ainda acreditam no primado da sã concorrência -  campeã absoluta também, na "disciplina" do  favorecimento de amigos sobrinhos, afilhados, compadres e equiparados nas admissões para os quadros da Câmara, conduzindo esta  a um tal estado de obesidade, que tememos que não exista outro remédio, senão termos de recorrer um destes dias à famosa "banda gástrica" - o que no caso concreto de Valongo, vai provocar muita "dor e sofrimento" dada a quantidade de massa gorda que tem de ser eliminada.


Mas se Melo falou tanto no remanso do seu gabinete - que duas páginas não se enchem assim do pé para a mão - porque não fala nas reuniões, porque não fala nas sessões da Assembleia Municipal - onde aliás já não vai há imenso tempo? Há respostas que nunca iremos conseguir obter. Claro que Poderemos sempre admitir que tenha beneficiado da mesma prorogativa dos governantes quando têm de prestar declarações perante a justiça ou outros órgãos de soberania, os quais recebem as perguntas por escrito e depois, alguém por eles, prepara as respostas adequadas, também por escrito para esclarecer as dúvidas levantadas.


Mas o que o JN publica, dito por Melo ou escrito por alguém em seu nome, responsabiliza-o unicamente a ele e o que diz sobre o  agrupamento de Freguesias é preocupante. Eu acho até que ele - ou alguém por ele - acabaram neste momento de "comprar" uma guerra: Juntar Valongo e Campo - uma cidade e uma freguesia, juntar duas cidades - Alfena e Ermesinde - e manter Sobrado como está, é de mestre! E para quem diz que conhece bem a sua terra, não está mal, não senhor!


Se calhar, foi já a pensar nessa solução, que Valongo "entrou por Alfena adentro" retirando-lhe uma parte substancial do seu território com a velha e adiada questão dos limites: assim ficava mais leve para ser anexada por Ermesinde.


É Melo no seu melhor, o que para o caso, significa o mesmo que no seu pior.

igual a si mesmo e ao que sempre foi! Bem que ele podia tornar consequente a frase com que começa a "entrevista": "já não gosto de ser presidente"!


É que existem agora uns chinelos e uns robes confeccionados com um tipo de fibra com características térmicas especiais, que temos a certeza iriam transformar as suas tardes de sofá em momentos de puro prazer.    

publicado às 17:35

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