O "REINADO" DE FERNANDO MELO - #8
Nota comum à resenha histórica iniciada em 6 de Março:
Esta série de episódios genericamente intitulados "o reinado de Fernando Melo", são o meu contributo para ajudar Sua Excelência a acelerar a velocidade de processamento dos seus pensamentos (na última reunião de Câmara ele prometeu aos Vereadores da Coragem de Mudar que o convidaram a deixar com dignidade, o cargo que já não gosta de exercer, que "ia pensar no assunto") e baseiam-se numa recolha perfeitamente aleatória feita na Internet, sobre a corrupção e comportamentos conexos em Valongo.
Limitar-me-ei a reproduzir os referidos conteúdos, sem acrescentar - por desnecessários - quaisquer comentários.
REVISITANDO A HISTÓRIA DA CORRUPÇÃO EM VALONGO - "TAKE EIGHT"
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A contratação para o quadro da Câmara de Valongo da ex-nora de Fernando Melo, que entrou para adjunta do presidente, a ganhar um salário superior a dois mil euros mensais, teve irregularidades, admitiu ontem o autarca. Melo fez questão de abrir o assunto com uma demarcação pessoal: "Quando se deu o concurso, já tinha havido divórcio entre a minha ex-nora e o meu filho", disse. A avaliação do relatório do período experimental durante o qual Maria Sofia Castro trabalhou naquelas funções, depois de ter sido escolhida entre 26 candidatos, estava a cargo de um júri de três pessoas. Todavia, esse relatório nunca chegou a ser feito. Mesmo assim, a ex-nora do presidente foi contratada a tempo indeterminado e trabalha no gabinete do ex-sogro, como técnica superior de Relações Internacionais. Segundo foi explicado, a irregularidade terá como consequência a declaração de nulidade do anúncio publicado em Diário da República O movimento Coragem de Mudar, que levantara a questão em reunião anterior, pediu "a cabeça" da chefe de Divisão de Recursos Humanos, que acusa de ter mentido deliberadamente ao Executivo. Na última reunião, na qual o JN esteve presente, a funcionária em causa declarou estar "tudo conforme", que o relatório existia, mas estava mal arquivado. "Pedimos a instauração de um processo disciplinar por violação grave do dever de lealdade", afirmou Pedro Panzina. Fernando Melo afirmou que vai ser aberto um inquérito.