VALONGO - MEA CULPA...
Às vezes, por muito que nos custe, somos obrigados por imperativos de consciência, a dar a mão à palmatória, sempre que erramos.
Concentramo-nos de tal forma numa causa que (quase) bloqueamos a nossa vigilância relativamente aos danos colaterais que por vezes podem resultar da sua concretização e/ou implementação.
Foi o que lamentavelmente se passou comigo, que tenho andado a defender a ideia de que Fernando Melo deve abdicar do cargo, que deve entregar a difícil gestão da falida autarquia de Valongo a quem tenha engenho e arte para a tentar reequilibrar e não tenha (ainda) deixado de gostar de ser (ou vir a ser) presidente da mesma.
Pois bem, faço aqui uma correcção de azimute e reformulo toda a minha argumentação:
Dr. Fernando Melo, quero aqui perdir-lhe - exigir-lhe mesmo - que fique.
Aliás, mais não faço do que juntar o meu pedido/exigência ao das centenas de valonguenses que chegaram à mesma conclusão que eu: Não tem o direito a sair de fininho sem que antes se apure cabalmente a sua responsabilidade na eventual gestão danosa da nossa Câmara!
Permitirmos que se vá para o remanso do seu lar gozar do conforto das suas pantufas e do seu robe de estimação de uma forma "digna e honrosa" seria conceder-lhe um prémio que não merece, seria aceitar que fugisse à assumpção das responsabilidades (criminais ou não) que lhe cabem pelo estado a que isto chegou e isso os valonguenses não podem permitir!
Ainda bem que o prémio que o PS lhe ofereceu na última aprovação do PSF e do empréstimo bancário que lhe estava associado, não passou no crivo do Tribunal de Contas, porque assim voltamos a estar em condições de fazer o que tem de ser feito!
Só mais um "pequenino" exemplo - entre os muitos que podem ser encontrados na BASE - que (talvez) ajudem a perceber melhor a forma como a nossa Câmara chegou ao actual estado de falência: