A PARQUE ESCOLAR EM VALONGO - VENHA DE LÁ ESSA LUPA!
(Artigo completo AQUI)
A propósito da arrasadora apreciação do TC e no que a Valongo diz respeito, apetece-me gritar "ó da guarda"!
Aqui, Fernando Melo elevou ao estado de sublimação absoluta o paradigma dos ajustes directos - afinal Sócrates ter-lhe-ia dito num encontro sobre o assunto "que não ia faltar dinheiro" - e porque haveria ele de se preocupar com "peanuts" quando o primeiro do País o põe assim à vontade?
Em Valongo, é só olharmos para os números envolvidos - basta ir à BASE (AQUI) e olhar para os números referentes às escolas abrangidas pelo programa, para concluir como se agiu interpretando à letra as palavras se Sócrates! Dito de outra forma, "gastou-se à tipa forra"!
Claro que tudo justificado, tudo seguramente suportado por facturação regular, tudo no estrito cumprimento das boas práticas na gestão da Administração pública.
Porém - e na corrupção há sempre muitos poréns - tudo executado na base da escolha dirigida em que muitos seriam os interessados, mas muito poucos foram os eleitos.
Em Valongo, talvez valha a pena fazer passar a investigação por uma malha mais fina, a qual apanhará seguramente uma "ampliação" significativa do disparate nacional em que se transformou a Parque Escolar. É que em Valongo já vivíamos no paradigma dos ajustes directos e as escolas só lhe vieram dar novo fôlego, em prejuízo dos portugueses em geral e dos valonguenses em particular, que vêm a sua Câmara - quase no início do mês de Abril - a navegar ainda sem Orçamento aprovado e com uma dívida astronómica que (também ainda) não sabe como vai pagar.
Responsabilidade política e criminal por gestão danosa, é o que se espera para todos os políticos do País (incluindo Valongo, obviamente).