VALONGO DO NOSSO DESCONTENTAMENTO...
Do meu amigo A. da Vicência, um visitante assíduo deste terreno, recebi o texto que reproduzo a seguir, em jeito de comentário a um dos meus últimos post - aquele em que falava de "movimentos estranhos" (?) na zona designada por novo aeroporto internacional de Alfena - que pela sua oportunidade, pela sua acutilância e finalmente, porque diz quase tudo sobre o atoleiro em que Valongo se transformou, explicando ao mesmo tempo porque é que a nossa autarquia é uma das mais conhecidas do País, pelas piores razões possíveis, merece que o chame cá para cima, para a zona mais visível do Blog.
Espero que ao fazer eco das vozes descontentes que me vão chegando um pouco de todo o lado e de que esta é apenas um exemplo entre muitos, esteja - estejamos todos - a contribuir para ajudar a despoluir Valongo e a alertar aqueles que já se perfilam na linha de partida - por enquanto ainda só para as "primárias" dos partidos na corrida à "gamela do Orçamento" - de que ou introduzem um novo paradigma nas suas declarações de compromisso para com os eleitores, ou então mais vale apelar ao Relvas para que nos acabe com o sofrimento e nos agregue à força a alguém que não se importe de nos adoptar - quiçá ao Concelho de Águeda, onde já existe uma vila chamada Valongo (do Vouga)...
Cá vai então o comentário do meu amigo, o qual se ele me permitir, eu assinarei por baixo - afinal já sou arguido e não vale a pena estarmos a arranjar mais trabalho ao Ministério Público que tem coisas mais úteis para fazer:
" Qual crime, quais intervenções urbanísticas ilegais ? Se os seus autores estão acima de quaisquer suspeitas ? Tudo gente altamente, da política e da finança, capaz de comprar por quatro e vender por vinte, "dezasseis milhões em dez minutos", para distribuir pelos bolsos certos e algum pelo partido, pois claro, que se encarregará de o pulverizar em "donativos" de militantes e simpatizantes, onde, entre milhares de Silvas, Ferreiras, Oliveiras e Figueiras, não costumam faltar os habituais Passos Dias Aguiar Mota, Maria Gustava dos Prazeres e Morais e o celebérrimo e omnipresente Jacinto Leite Capelo Rego... "Tudo para os amigos, nada para os inimigos, o rigor da lei para os indiferentes" era o lema de um célebre político do século passado, da outra margem do Atlântico, que pelo que se vê, tem fieis seguidores em Vallis Longus. Obras clandestinas, ilegais, violação do PDM ? Isso só acontece a gente que "não colabora". Vai ver que não lhes acontece nada.
Um abraço do A. da Vicência"
Em jeito de indirecta, diria que este comentário do meu amigo é uma espécie de "meia palavra para um bom entendedor" que prefiro por enquanto não mencionar...