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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

AQUI-DEL-RELVAS! - VALONGO É MORTO SENHOR...

Uma nota prévia:

O que vou escrever, não se aplica à actual situação da nossa Câmara - Fernando Melo está 'desaparecido em combate' e Arnaldo Soares foi apeado e está em 'comissão de serviço' algures numa escola do nosso Concelho - que o facto de ter aproveitado a boleia dos cargos autárquicos de vários níveis que tem vindo a exercer ao longo dos últimos anos, estrategicamente quase sempre a 'meio tempo', lhe têm garantido ficar sempre mais ou menos 'por perto de casa' nas colocações como professor.

Entremos então no assunto que aqui me traz hoje:

Ter dois Vereadores a tempo inteiro, num Concelho como o nosso, não se pode dizer que seja um exagero - parto evidentemente do princípio de que Fernando Melo não esteja (subrepticiamente) a tempo inteiro e em regime de exclusividade.

Precisando melhor, quatro eram obviamente um exagero, mas tendo em conta a já deficitária prestação de Fernando Melo até há uns tempos atrás - piorou depois de deixar de gostar de ser presidente - e mesmo considerando que a Câmara navegava (ainda) num mar de abundância (?) e nos seus prados pastavam (ainda) as vacas gordas dos desmandos de Sócrates e antecessores mais próximos, com a realização de obra, bem justificada ou não, com a elaboração de projectos, bem ou mal elaborados e com o acompanhamento mais ou menos regular da sua implementação no terreno, aceitava-se...

Não é a situação que ora vivemos, onde o que se passa de facto é um estado muito próximo da hibernação, em que os batimentos do coração apenas bombeiam algum do sangue que vai mantendo a máquina nos parâmetros mínimos da sobrevivência.

Mas pronto, dois, pode dizer-se que seja um número razoável - desde que Melo não regresse para o inflacionar.

Agora o que urge de facto, é conhecermos a análise à macroestrutura, para sabermos onde existe colesterol que tenha de ser corrigido, onde terá de se pensar na hipótese de uma ou outra lipoaspiração, ou até mesmo nalguns golpes de bisturi para remover algum tecido adiposo que ocupa espaço demasiado num edifício que não prima pelo excesso do mesmo.

Porém, como sempre acontece em casos semelhantes, se tiver de existir recurso à 'cirurgia plástica', verão que o cirurgião se vai 'enganar' uma vez mais e vai cortar músculo em vez de gordura! É a sina do País, será obviamente a da Câmara também...

Mas será que aos valonguenses serve de alguma coisa terem uma Câmara em hibernação, será que para uma máquina parada, serão precisos tantos braços a estorvarem-se uns aos outros, será que o duodécimo de 2011 chega para pagar a duodécima despesa fixa de 2012?

Caso para dizer 'aqui-del-Relvas!'

 

publicado às 14:34

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