CCDR-N EM PROCESSO DE MUDANÇA - BOM PARA UNS, NEM TANTO PARA OS DO COSTUME...
Mudanças de gente acomodada nas Instituições que têm tudo a ver com a transparência que deve existir e com o fim opacidade instalada no planeamento urbanístico da nossa Câmara, onde quem tem direitos e deveres iguais, é alvo de tratamento desigual, no uso e no abuso de processos discricionários - excepções pontuais ao PDM, com base em argumentos falaciosos pomposamente designados de projectos de interesse Municipal teoricamente relevantes, mas de facto e na prática, relevantes sim mas não para o Município. Quem tiver dúvidas, basta fazer uma pesquisa e encontra-os às dezenas da mesma maneira que encontrará se os procurar pelo burgo, dezenas de investidores prejudicados, discriminados, enganados.
A CCDR-N é uma das Entidades que até determinada altura demonstrou ter um comportamento regulador e de 'travão de segurança', caso contrário os abusos descritos teriam ido ainda mais longe.
A CCDR-N está neste momento em processo de mudança interna de chefias, o que talvez seja bom. E uma das pessoas já substituída, foi a Drª Célia Ramos - a mesma que de repente se transformou numa espécie de 'chave mestra' para a Câmara abrir portas ao nível da tutela.
Teve um papel preponderante na preparação do processo administrativo que conduziu à aprovação da Portaria 260/2011 de 1 de Agosto (nova Carta REN de Valongo) e preparava-se para levar um pouco mais longe a sua colaboração com a Câmara e com o milagroso investimento da Jerónimo Martins, quando solicitou à tutela a alteração do tal 'travão de segurança' da referida Portaria, para que a excepção pontual ao PDM pudesse avançar de imediato sem esperar pela aprovação do novo PDM.
A nova Directora Regional dos Serviços de Ordenamento do Território, será a Drª Cristina Guimarães, que quando ocupar a cadeira - estava previsto que o tivesse feito ainda hoje - irá encontrar as reclamações da Coragem de Mudar - núcleo de Alfena, o auto de contra-ordenação do SEPNA da GNR e a nossa insistência para que analise tudo com o devido cuidado e fundamentalmente, que não se substitua aos especuladores interessados,ilicitamente enriquecidos com o processo da NOVIMOVEST, no convencimento da tutela.
Ah! E que tenha em conta que sobre aqueles terrenos - como será fácil de demonstrar - impende uma medida cautelar, por terem sido percorridos por incêndios há menos de 10 anos!