CÂMARA DE VALONGO - NAVEGAÇÃO À VISTA CONTINUA...
Desta vez à sexta feira - dia 11 de Maio - reunião pública semanal da Câmara de Valongo.
'Ementa' espartana, que não há dinheiro para grandes 'iguarias' e o governo não ata nem desata no desbloqueamento da tal 'linha especial de crédito' para as autarquias.
Assim sem orçamento e com duodécimos bem regrados, fica difícil fingir que se desenvolve trabalho, quanto mais executá-lo mesmo!
Depois dos valonguenses terem depositado as maiores expectativas (?) no 'poder de lobby' de Fernando Melo, na altura em que retirando todos os pelouros a Arnaldo Soares declarou que era 'para usar a sua influência e o seu peso político' na gestão do Plano de Saneamento Financeiro, constatam ao fim de poucos meses, que afinal está tudo pior que na mesma, isto é, mal e que o homem não tem peso nenhum, que corre mesmo sérios riscos de levantar voo se não houver o cuidado de lhe colocarem algum lastro em alturas de maior turbulência.
Talvez seja exactamente por isso que ele evita aparecer em lugares desamparados como sessões da Assembleia Municipal e outros sítios igualmente 'ventosos'.
Seguramente com a melhor das intenções, muitos valonguenses, uns mais ilustres que outros - politicamente falando, claro! - têm vindo a aconselhar Fernando Melo a 'abdicar do trono' e a entregar a navegação a gente com mais peso efectivo e mais genica para a 'navegação não assistida', mas ele habituou-se de tal maneira àquele confortozinho que o lugar proporciona, que por mais que lhe digam que a qualidade das pantufas evoluiu muito nos últimos anos, que a televisão já tem dezenas de canais que passam filmes o dia todo - alguns até, veja-se, de banda desenhada! - não há maneira de o convencer!
Continuamos portanto com uma Câmara 'fechada para obras', com uma máquina semifuncional ou semiparada, - a eterna história do copo meio cheio ou meio vazio - com despesas correntes fixas que 'comem' todo o duodécimo e não sei se chega.
Mas enfim, que é que se pode fazer, se quem pode mudar as coisas não quer e se entretém por enquanto a 'contar espingardas' e quem quer (nomeadamente o povo de Valongo) não tem poder de iniciativa nos termos da lei?
Cá vai então a ementa, perdão, a Agenda de Trabalhos: