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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

LARGAMENTE... ATRASADO!

De tão aguardado que era, o acontecimento já deve ser do conhecimento da esmagadora maioria dos valonguenses.

Mesmo assim, a saída de cena de Fernando Melo bem que merecia ser assinalada com a 'pompa e circunstância' pelo menos equivalente à que que teve o acto de coroação do 'dinossauro excentíssimo' quando subiu ao trono para levar supostamente até ao fim a 'Vitória de Todos' - por sinal, a vitória mais pequenina de todas e mesmo assim e pela primeira vez, aquela que passará a ser também a mais curta de todas.

Se o assunto não fosse sério demais para ser glosado, diríamos que Fernando Melo se limitou a uma 'rapidinha', o que no caso concreto não deixa de ser notável, logo ele que sempre gostou dos prazeres mais prolongados que uma 'boa gestão' sempre lhe proporcionou, com preliminares e tudo.

É que isto de governar uma Câmara como a de Valongo quase 18 anos, nunca foi compatível com pressas e envolveu sempre muito 'namoro' - com investidores quase sempre esquivos, descrentes devido anteriores relações falhadas, ou simplesmente desconfiados quanto ao 'real dote' do contraente.

Mas não! Desta vez Melo cansou-se mesmo do prazer que sempre retirou do acto de governar Valongo.

Tem acontecido a muitos e até mesmo 'casamentos' mais duradoiros têm acabado em divórcio.

Mas há um pormenor - ou como diria um amigo meu que gosta de brincar com as palavras, um 'pormaior' - que me desagrada solenemente, nesta altura que deveria ser como já disse, de festejos e foguetório:

O facto de Fernando Melo abandonar a 'relação' sem acabar sequer de 'pagar a boda'!

Deixa ao sucessor um cofre cheio de teias de aranha e como adorno principal da sua secretária de trabalho, um daqueles espetos metálicos de ponta afiada, com uma pequena base para o manter na vertical, usado à boa maneira de antigamente para ir espetando os talões das dívidas a pagar.

Consta-se - que eu cá nunca o vi - que já tiveram que lhe aumentar mais de meio metro na altura inicial, tantos os calotes que ali 'jazem' espetados, à espera de melhores dias.

A ser verdade, qualquer dia vai parecer-se mais com a Torre Eiffel do que com 'registo físico' das dívidas de Fernando Melo!

A oposição chegou a ameaçá-lo por várias vezes, com queixas no Minisério Público por gestão danosa. Não o fez no tempo certo e agora que o homem está cansado e já não gosta de ser o que sempre foi ao longo dos tais 18 anos, lá terão de o  deixar ir embora, livre como um passarinho.

Temos a certeza que irá sair de sorriso nos lábios, 'usando a imaginação' para fingir que escuta aplausos, salmos e louvores e que os pingos da chuva que ainda vai caindo, são lágrimas de tristeza dos seus  'súbditos' - como se a maioria deles fosse capaz de as chorar, depois de 18 anos de uma difícil relação do género 'padrasto/enteado' de que nos falam as histórias sobre tiranias domésticas.

E daí quem sabe se no dia em que entregar a chave do 'palácio' não irá estar um dia ameno e solarengo e a chuva não resolverá fazer um intervalo para que ao menos essa parte das 'lágrimas' não contribua para lhe massajar o ego.

publicado às 17:47

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