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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

VALONGO NA HORA DA DESPEDIDA - ENTRE OS APLAUSOS E... A FALTA DELES.

Fernando Melo despediu-se hoje dos valonguenses - formalmente, porque na prática já o tinha feito há muito!

Impõe-se aqui a pergunta habitual destes momentos: 

E agora?

Para aqueles que consideram que os seus mandatos representaram para Valongo anos de progresso, ficará seguramente uma sensação de orfandade - sobretudo aqueles para quem ele sempre constituiu a asa protectora, a 'rede' que os defendia das quedas indesejáveis.

Esses vão ser os primeiros a descobrir como são diferentes o salto ou a escalada com ou sem rede.

Para os outros, aqueles que sempre consideraram a gestão de Fernando Melo como o 'desastre de Valongo' o 'cancro' que corroeu o nosso Concelho até à medula, este ficará na história, como 'o problema' e nunca como ' a solução'.

O dia de hoje foi portanto dia de elogios, de despedida e de declarações de 'fidelidade eterna', por parte da minoria que governa  e de simples despedida feita com a urbanidade de circunstância para os restantes.

Houve aplausos de pé da parte minoritária da mesa e de uma parte do público e silêncio sentado por parte dos restantes - que não estávamos em nenhum funeral em que por norma todos devam estar tristes e com ar abatido, mesmo aqueles que em vida tivessem mais razões de queixa do morto...

Fizemos parte dos últimos obviamente, porque nada nos obriga a considerá-lo como alguns fizeram, aquilo que nunca foi: um grande homem e um grande autarca.

E para ele, até é bom que continuemos a poder expressar esta opinião por muitos e bons anos - sinal de que continuará vivo.

É que uma grande parte dos 'grandes homens' só o foram depois da vida!

Mas resta ainda por responder, a pergunta inicial:

E agora?

Vamos ter um Presidente de corpo inteiro a 'dar o peito às balas' que vão chover de todos os lados?

Vamos ter finalmente - agora que Relvas abriu os cordões à bolsa(?) - o empréstimo previsto no (mau) plano de saneamento financeiro viabilizado pelo PS, que possibilite a elaboração do Orçamento, ou vamos continuar com os duodécimos pequeninos?

E o novo Presidente vai arcar com todo o trabalho pesado sobre os seus ombros, ou vai distribuir pelouros em áreas que ficaram recentemente 'desertas'?

E nesta última hipótese, quem serão os 'eleitos'?

E a Câmara, será que vai devolver ao Presidente as competências retiradas a Fernando Melo, ou vai continuar tal como está, a discutir tudo colegialmente, incluindo questões 'transcendentes' do género 'Declaração de caducidade de processo de obras, declaração de caducidade de licença administrativa, concessão de licença de exploração de máquina de diversão', etc., etc.,? 

É que muito daquilo que João Paulo Baltazar fizer nas próximas semanas, irá inevitavelmente sinalizar o caminho que conduzirá às 'distantes eleições'!

 

publicado às 11:55

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