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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

O 'GANG' DE S. BENTO - E NÃO SÓ...

Assim fica (cada vez) mais difícil manter a tradição de País de 'brandos costumes' e muito poucos ficarão surpreendidos se numa qualquer destas madrugadas - que não precisa de se obrigatoriamente de Abril - não rebentar por aí uma qualquer e incontrolável 'intifada'!


Quando um País inteiro não pode 'sair à rua' com receio, não do carteirista ou do assaltante comuns - que esses com alguma frequência ainda vão sendo detectados e detidos pela polícia - mas do próprio Estado e de quem o governa, com medo de que pelo andar que as coisas levam, até um Renault Clio ou um Fiat Punto de mil novecentos e carqueja possam ser 'captados' como sinais exteriores de riqueza, tropeçar em notícias como a que se segue 'enchem-nos a alma' - de ódio, óbviamente!


Como é que pode o governo do País falar em reorganização da Justiça, alegadamente para a fazer funcionar melhor e a tornar mais célere, na fusão de autarquias, alegadamente para ganhar eficiência e reduzir custos, em fechar urgências hospitalares e unidades de saúde locais, com os mesmos objectivos atrás expressos, como pode (ainda) encontrar desfaçatez bastante para apelar ao esforço de todos no sentido de aguentar os sacrifícios passageiros(?) com o objectivo de alcançarmos todos, numa qualquer das próximas décadas - que datas concretas Gaspar nunca as assume - o paraíso terreal?


País de ladrões, onde apenas alguns dos mais modestos 'vão dentro'!

País de governantes corruptos que depois dos assaltos - praticados  à vista de todos - saem calmamente com o 'saco' debaixo do braço a caminho de uma qualquer universidade de Paris ou doutro sítio qualquer, ou ingressam numa qualquer Fundação, Instituto, ou Agência governamental, ou até mesmo numa das muitas empresas públicas vendidas como se vendem os anéis para não se perderem os dedos!


E vendidas ainda por cima, quase sempre a grupos cujos donos falam línguas estranhas, mas que rapidamente assimilam o anterior esquema nacional de extorsão  e que falando embora e por enquanto, apenas um 'poltuguês' vagamente entendível, sabem bem quanto contam somados, cada euro a mais que nos exturquem por cada cêntimo que efectivamente devíamos pagar!


Um País onde vale tudo: martelar contadores bi-horários de energia, forjar avaliações prediais acima do seu valor real, quando se trata de aplicar o IMI, ou o contrário, quando se visa ajudar ao seu confisco por parte dos bancos, quando os legítimos donos não conseguem cumprir os contratos.


Num País assim, cada vez apetece menos viver e mais aumenta a vontade de emigrar mesmo sem certezas de encontrar melhor sorte e qualquer dia, nem é preciso o primeiro dos ministros do 'gang' apelar a que saiamos da zona de conforto - o problema é para onde!

Conforto?


Título: Estado vai assumir dívidas de Duarte Lima e de Vítor Baía ao BPNData: 29-06-2012
Fonte: Diário Notícias Páginas:  1/10 e 11 
Autor: SÔNIA SIMÕES  C/ Foto | Cor
 

Estado vai assumir dívidas de Duarte Lima e de Vítor Baía ao BPN  
 
Milhões. Créditos estão entre os mais de 600 milhões de euros transferidos para a empresa pública Parvalorem. Responsável é ouvido hoje  
 
Dos 2,5 mil milhões de euros em ativos tóxicos que o Estado retirou do BPN para três empresas públicas, mais de 600 milhões constam em sete escrituras assinadas no Porto. O DN consultou cada parcela e descobriu créditos ligados a Duarte Lima, às empresas do ex-jogador Vítor Baía e ao empresário António Araújo.  
 
Mais: alguns dos créditos foram retirados ao BPN já em março, porque o BIC se recusou a ficar com eles. Exemplo: Casa do Douro, cujos créditos foram feitos já depois da nacionalização do BPN.  
 
Créditos que BPN deu a Vítor Baía e Duarte Lima assumidos pelo Estado  
 
BPN. Dos 2,5 mil milhões de crédito malparado que Estado retirou do BPN, 601,4 milhões constam em sete escrituras, a que o DN teve acesso, assinadas num cartório do Porto. Há parcelas da empresa do antigo jogador e do ex-deputado  
 
SÓNIA SIMÕES 

publicado às 10:59

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