RT(p)A- RÁDIO E TELEVISÃO DE ANGOLA - SERVIÇO PÚBLICO DE TELEVISÃO DE PORTUGAL
Segundo António Borges na entrevista de há pouco com a Judite da TVI, parece que o governo de que ele faz parte mesmo sem ser ministro se prepara para vender a RTP-2 e concessionar a RTP-1.
(Concessionar é o eufemismo encontrado por este eminente assessor para designar a operação de alienação da RTP).
Ora bem... visto pelo lado da 'máfia' que nos governa, isto até faz sentido. Continuamos a pagar aos angolanos - parece que entre alguns interessados, eles serão mais uma vez os preferidos - a taxa do audiovisual e eles em contrapartida, farão o que bem entenderem com o ex canal público de televisão. Com uma única 'condição': assumirão um 'caderno de encargos' relacionado com o serviço público de televisão, obviamente com uma configuração minimalista a 'negociar' e obviamente também, como no caso do BPN/BIC, em condições vantajosas para os... angolanos que neste aspecto são como todos sabemos, bastante abertos e liberais em termos de informação.
A propósito desta solução para a RTP, ocorreu-me aqui uma ideia algo estrambólica, mas quiçá com pernas para andar e contribuir também ela para a redução do deficit - não o democrático, obviamente!
Não quererão os nossos ex colonizados e actuais colonizadores assumir também a concessão da Assembleia da República - neste caso, talvez com um 'caderno de encargos' eventualmente um pouquinho mais exigente - obrigando-se nomeadamente a garantir uma quota mínima de deputados portugueses... 20% parece-lhes bem?
Ah! Aqui ganhávamos bastante com a exclusão quase certa daquelas ementas europeias esquisitas que incluem porco preto alimentado a bolota, lebre e não sei mais o quê, mais as não sei quantas marcas de vinhos e Whisky velho!
A saborosa muamba, o tradicional funge ou pirão com o conhecido acompanhamento de quisaca são mais que suficientes. Como bebidas, sugerimos uma kissangua de ananás, um sumo de ginguenga ou mesmo um marufo, bem fresquinhos.
Já que ao que parece, a salvação do País está nas concessões, ao menos que estas se façam com alguém que fala a nossa própria língua e que já conhecemos de outros negócios!