ÚLTIMA HORA: GOVERNO RENOVA FROTA DE VIATURAS OFICIAIS...
Atendendo ao momento conturbado que o País atravessa, o poder sente-se assustado, inseguro, ameaçado.
Todos os dias podemos assistir pelas televisões, às vezes ao vivo e a cores, a toda a espécie de ‘mimos’ que são prodigalizados a quem nos desgoverna e desgraça ou a quem fechando os olhos, o vai permitindo enquanto se entretém a fingir que é o supremo magistrado da Nação sem nada fazer para que acreditemos que o é.
Por enquanto a maioria dos disparos mais ou menos direccionados têm utilizado apenas um dos substitutos da pólvora seca - o bom e genuíno vernáculo português - que os gorilas pouco ou nada podem fazer para impedir que agridam os ouvidos sensíveis dos'cagões' - sobretudo quando o grupo é grande demais e tentar isolar um elemento como fizeram há dias àquele estudante, nem sempre é fácil - outros envolvem já ‘sofisticados e perigosíssimos mísseis’ de produção galinácea ou hortícola que como facilmente se percebe, causam danos na imagem e incómodo bastante para obrigar a repensar toda a estratégia de segurança pessoal dos 'piegas'.
Além do mais, se essa razão não bastasse, a defesa da saúde pública impunha que algo fosse feito para evitar o pestilento cheiro que acompanha invariavelmente as caravanas dos homens do poder.
Por isso o governo decidiu na sua última reunião, substituir as viaturas oficiais do tipo da que se vê em primeiro lugar por esta, que é o último grito em termos de garantias de tranquilidade que pode oferecer.
Trata-se portanto de um ‘upgrade’ em termos de segurança, mas obviamente como em tudo na vida, 'não há bela sem senão', nem podemos ter 'sol na eira e chuva no nabal' e por isso a nova solução representa um enorme ‘downgrade’ no que toca às condições de conforto e de mobilidade, já para não falarmos nas implicações que vai ter no cumprimento de horários dos ministeriais compromissos.
Ninguém está a imaginar esta última viatura a percorrer as nossas ruas e auto-estradas, a 250 Km/hora! A evolução tecnológica tem sido notável, mas ainda não chegamos a tanto...