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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

O HOMEM - ESSE PREDADOR...

Ao contrário dos seres irracionais, que preservam o seu habitat, o Homem - ser racional - parece sentir uma especial queda para o pôr em risco,  ou mesmo destruir!

Qual serviçal doméstica batoteira que limpa o corredor varrendo para debaixo do tapete,  o homem varre os problemas que cria, para as gerações vindouras - em vez de os evitar ou resolver:

Recebeu dos seus ancestrais, densas florestas (de árvores) e deixa aos que vêm a  seguir, densas florestas (de cimento) onde até o ar que se respira já tem que ser criado artificialmente...

Recebeu rios plenos de vida, onde - vejam só! - até existiam peixes e em  cujas margens frondosas nidificavam aves de todas as espécies e deixa para quem vier a seguir, torrentes de esgotos cheios de detritos, que produz em quantidades inimagináveis e cujo tratamento adequado é possível ,  mas muito caro!

Se eu contar aos mais jovens, que tomei banho  e fui muito feliz - parafraseando um conhecido apresentador de televisão - em Rios como o Leça e o Ave (os mais próximos do meu local de origem), seguramente não acreditarão, tal o estado actual dos mesmos...

Se lhes falar de espécies como a águia, o gaio, a poupa, o cuco, o milhafre, quase vulgares na maior parte do nosso território há muitos anos atrás, não acreditarão, tal é a sua raridade actual...

Bem e se lhes falar de fruta com sabor (embora às  vezes com um bichito ou outro...) ficarão a olhar sem perceber, habituados que estão aos sucedâneos da mesma - algo entre o natural e o plástico, com um aspecto muito asseado, lavada e calibrada por máquinas inteligentes, transportada  em contentores frigoríficos, em viagens intercontinentais por terra mar e ar e onde a única vantagem (será?) é termos cerejas, maçãs e outras frutas, fora das épocas habituais...

Claro que a dita fruta, bem como os legumes e outros alimentos, vêm acondicionados em práticas e higiénicas embalagens de plástico cuja reciclagem nunca será suficiente ou de cartão ou madeira obtidos à custa do abate das árvores que outros nos deixaram...

Depois, há os novos meios de transporte, sem os quais a  máquina do progresso jamais funcionaria - o automóvel, o avião, os super paquetes o jatinho pessoal, quiçá a viagem de recreio interplanetária...

E resta-nos o buraco do Ozono, o cancro da pele em franca ascensão , as doenças respiratórias, os acidentes vasculares cada vez mais frequentes, o stress...

E resta-nos por último a vaga esperança que o HOMEM ainda consiga reconsiderar e MUDAR O SEU ESTILO DE VIDA!

P.S.: Para dizer que apesar de tudo, há ainda quem acredite que conseguiremos dar a volta por cima - eu, a minha sobrinha Cláudia, que ao  sugerir-me este tema mostra desde logo o seu empenho e preocupação e muito mais gente... 

 

 

publicado às 22:37

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