OS LIMITES DE ALFENA - TODOS DE ACORDO, MAS NEM TODOS EMPENHADOS EM AJUDAR A REPÔR A VERDADE...
Ainda sobre a Assembleia Municipal de ontem (hoje):
Uma das questões que mais uma vez 'descambou' para uma discussão redundante, em que todos têm estado, estão e provavelmente vão continuar a estar de acordo: uma adenda proposta pelo presidente da Junta de Alfena sobre os limites geográficos desta freguesia, 'alterados' na sequência do Censos 2001, sem que ninguém saiba muito bem porquê e sobretudo, sem que os alfenenses tenham sido chamados a emitir opinião.
O assunto tem andado a ser 'empurrado com a barriga' - porque 'a questão da reposição da verdade tem que ir às Assembleias de Freguesia envolvidas e blá-blá-blá' - no caso concreto, sobretudo Valongo e Alfena, embora uma parte residual envolva também Sobrado.
Esta foi basicamente a posição do presidente da Junta de Valongo: "não estamos contra a verdade, se existem provas - e nós não as temos - a verdade deve ser reposta, mas a Assembleia tem de se pronunciar"!
Vamos por partes:
Em 2001 alguém consultou as Assembleias sobre a 'alteração'?
É óbvio que não e além do mais, os erros, porque é disso que se trata - um erro do IGP (Instituto Geográfico Português) que tem a seu cargo a elaboração da CAOP (Carta Administrativa Oficial de Portugal) devem ser corrigidos. A verdade não se vota!
Podem acenar com procedimentos legais que regulamentam este processo de alterações, mas isso era se estivéssemos de facto a falar de alteração, só que no caso em apreço do que falamos é da correcção do que foi erradamente vertido para a CAOP a partir do Censos 2001. Tudo que se disser para além disto, é mistificação e conversa fiada de quem não rejeita 'o bocado que lhe saiu na rifa' - mesmo sabendo que não é seu!
Custou por isso chegar à votação da adenda proposta por Rogério Palhau, presidente da Junta de Alfena e mesmo assim, contou com o voto contra do presidente da Junta de Valongo e a abstenção do presidente da Junta de Sobrado!
Eu ainda sou do tempo em que as pessoas encontravam um porta-moedas na rua - com muito ou pouco dinheiro - e iam de imediato entregá-lo à polícia...