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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

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OS DESVARIOS DE VALONGO - O 'VÁCUO' DE UM ORÇAMENTO...

Entre outros assuntos mais ou menos relevantes, vão amanhã ser apreciadas pelo Órgão Assembleia Municipal de Valongo, as Grandes Opções do Plano, o Orçamento e o Mapa de Pessoal para 2013.


Na reunião de Câmara em que últimos documentos foram aprovados - com os votos a favor de uma maioria 'esmagadora' dos vereadores - quem não conhecesse a história de Valongo dos últimos 18 anos correria o risco de acreditar que este 'Orçamento de rigor' representa uma inevitabilidade dos tempos difíceis impostos pelos novos 'Filipes' e que a nossa cerviz só vai ser aliviada quando atirarmos pela janela -tal como em 1640 - o Miguel de Vasconcelos com que a canzoada se há-de entreter para gáudio do Povo espezinhado, que nestas ocasiões dificilmente consegue controlar os ódios acumulados, explodindo por vezes em crueldades exageradas e difíceis de reprimir.


Pois bem, este Orçamento da nossa Câmara não é de rigor coisíssima nenhuma, não tem nada a ver com as contingências da 'nacional' Troika da nossa desgraça, nem vai ser catapulta para qualquer inversão de errados percursos.


Tampouco resulta dos contributos das oposições que com ele tomaram contacto (que se saiba) apenas quando já estava ultimado e no decurso das reuniões prévias com o executivo, dando cumprimento ao Estatuto do Direito da Oposição, nem incorpora quaisquer sugestões do Povo, a quem não teria ficado nada mal terem ouvido antes de o passar a documento final.


'Orçamento Participativo' é no entanto (e ainda) um conceito demasiado evoluído para este Concelho que uns quantos líderes decepcionantes, colocaram nos últimos anos na cauda dos vizinhos que nos rodeiam. Daí que muitos tenham estranhado e a vox populi o refira no dia a dia, a entusiástica defesa desta versão miserabilista que resulta da gestão danosa repetida anos a fio pelo senhor idoso que se foi embora, com a colaboração activa do jovem delfim que agora dá a paternidade a esta sequela de má qualidade em que Valongo vai sair a perder: A Educação, a qualidade de vida das populações das freguesias (devido aos cortes radicais operados nos protocolos com as Juntas) os apoios sociais, a criação de emprego (dado que obras dignas desse nome e que podiam ajudar a promovê-lo, estarão congeladas durante muito tempo).


O 'serviço da dívida' do PAEL, a voracidade da macroestrutura, o despesismo cultivado por Fernando Melo e os seus fiéis seguidores que não vai ser cortado da forma radical e racional que a situação impunha, não vão deixar margem de manobra para esse 'golpe de asa' que Valongo exige, mas que vai ter de esperar mais alguns meses, até que os valonguenses - no Outono de 2013 -  possam dizer de sua justiça.


Resumindo e concluindo, votar a favor deste Orçamento é sem sombra de dúvida, votar em sintonia com os desvarios de Melo que nos impuseram estes inevitáveis e irracionais cortes - porque não significam de forma alguma cortes na 'gordura' ou no compadrio, mas sim naquilo que pode fazer a diferença para muitos valonguenses: a opção pelo abandono em desfavor das ajudas sociais.


Quem o fizer, não pode em caso algum, dizer que é diferente dos que depauperaram o nosso Concelho - nem tem o direito de acenar aos valonguenses com livrinhos programáticos onde se lê o contrário daquilo que fizeram na passada reunião pública de Câmara! 


Dirão os interessados na validação do erro, que a solução do voto contra é demasiado radical.


Talvez seja. Mas em coerência com o superior interesse das pessoas concretas e mais desfavorecidas de Valongo, é o único voto coerente face a esta mistificação - ainda por cima, 'servida' aos eleitos de forma apressada e mais uma vez não respeitando o seu direito a uma análise responsável e tempestiva de todos os documentos. Contudo e porque desta opção podem resultar danos colaterais - embora seja a única opção honesta - o erro menor só pode confinar-se em última instância e mesmo assim com muito esforço, a uma muito crítica abstenção. Com todas as consequências, eu não optaria pela mesma!

A ver vamos... 

publicado às 11:32

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