CÂMARA DE VALONGO - REFORÇO 'ENERGÉTICO'
Ao contrário do País, a Câmara de Valongo termina o ano em beleza!
Quando muita gente imaginava que devido ao mau momento vivido no seio da coligação PSD-CDS/PP - bem patente aliás, nas duas últimas sessões da Assembleia Municipal - João Paulo Baltazar iria fazer esta última classificativa já sem combustível e valendo-se apenas do percurso a descer para chegar à meta de Outubro, eis que saídos do limbo onde têm vegetado nos últimos tempos, retemperados pelas adversárias fraquezas dos ocupantes dos três assentos do extremo oposto da mesa nos semanais encontros públicos da Câmara,emergem, providencialmente oportunos, fazendo uso dos seus bons conhecimentos de suporte básico de vida, dois improváveis 'escuteiros'.
Com eles trazem o indispensável par de jerrycans contendo o providencial fluido que há-de aguentar o veículo em velocidade de cruzeiro, em vez do já dado como adquirido penoso percurso aos solavancos movido apenas pela força da gravidade.
Neste momento, a Câmara de Valongo mudou claramente de configuração: tornou-se menos 'cristã', mas em contrapartida, reforçou o anterior processador Quad-core, passando para um mais robusto(?) 'Intel 6-core' - passe a publicidade à marca...
Dirão alguns - e têm toda a razão - que o processador já estava no limite e que não será o facto de lhe juntarem mais duo-core - vá lá, dois corações, para sermos fiéis à lingua portuguesa, apesar de estarmos a falar de informática, que fará mudar grande coisa nos soluços da máquina e no mastigado processamento a que todos não nos tínhamos habituado.
Bem... deixemo-nos da linguagem hermética dos informáticos e falemos claramente do que está a ocorrer de facto neste momento em Valongo!
João Paulo Baltazar, vendo-se acossado à direita(?) pelo parceiro virtual - virtual, porque nem ele nem Fernando Melo o trataram alguma vez como um verdadeiro parceiro - eis que, por iniciativa própria ou induzida, resolve virar-se em desespero, para os vereadores independentes eleitos pela Coragem de Mudar.
(Não, não me enganei ao recorrer ao termo 'independentes', pois foram os próprios que em determinado momento fizeram questão de o referir, conforme se constata pela transcrição da declaração política que acharam por bem tornar pública):
Portanto, e para aqueles que (ainda) não se tinham dado conta de que em Valongo o rei ia nu, aqui fica a prova provada que o ia de facto e agora não vai muito mais aconchegado, pois o manto diáfano que lhe acrescentaram às modestas vestes, quase só lhe tapa as 'partes pudibundas' tão exigua é pelo menos uma das 'abas'.
PS:Importa aqui referir - e este pormenor terá muita importância ou nenhuma - que esta 'declaração de independência' em relação ao Órgão a que se vinculavam através dos Estatutos e de um Regulamento Interno de que eles próprios foram proponentes e votaram em Assembleia Geral, foi produzida apenas por eles e só a partir das reuniões preparatórias aquando da discussão do Plano de Saneamento Financeiro - nessa altura, ainda não eram 'independentes' e ainda reuniam com o Grupo de apoio, no edifíci Faria Sampaio - é que decidiram colocar-se 'fora da lei' por eles proposta. Os restantes eleitos continuaram como sempre, a funcionar de acordo com o Regulamento Interno.