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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

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ENTRE PENELA E VALONGO - SEMELHANÇAS, DIFERENÇAS E COINCIDÊNCIAS...

Secretário de Estado da Administração Local apresentou demissão

Paulo Júlio, apresentou hoje a demissão do cargo ao ministro da tutela, Miguel Relvas, disse o próprio numa nota enviada à Lusa.

Paulo Júlio foi acusado de prevaricação, pelo Ministério Público (MP), enquanto presidente da Câmara de Penela, "devido a um concurso para a chefia de uma divisão da autarquia", a noticia foi avançada segunda-feira pela edição online do semanário Campeão das Províncias e confirmada oficialmente nas horas seguintes.

Paulo Júlio que deixou a Câmara de Penela para integrar o actual Governo "foi notificado pelo DIAP de Coimbra de um despacho de acusação pela alegada prática em 2008 de prevaricação de titular de cargo político, enquanto presidente da Câmara Municipal de Penela", explicou posteriormente o gabinete do governante.

Em causa está um concurso para um lugar de chefe de divisão da autarquia que acabaria por ser ocupado por um primo em segundo grau de Paulo Júlio. No entanto, o governante garante que nunca usou critérios familiares para contratações. 

 

Ler mais no ECONÓMICO de hoje


Afinal, nem tudo é igual no imenso laranjal do País: alguns políticos ainda sabem retirar consequências dos seus actos, mesmo sendo ainda e só, apenas acusados, como é o caso de Paulo Júlio.


Pena que o 'doutor' Relvas, tendo aceitado a renúncia se tenha esquecido da própria que já deveria ter apresentado há imenso tempo, mas isso são 'contas de outro rosário'

 

Curiosa é no entanto, a analogia que me apetece fazer entre este caso e o que se passa na Câmara de Valongo, onde os "actos de prevaricação" são apenas 'apelido'!


Paulo Júlio favoreceu alegadamente um primo em segundo grau?

Nabo - digo eu... Assim deu demasiado nas vistas! Deveria ter favorecido 'não alegadamente', nora (se calhar é novo demais para ter), esposa e equiparada, primos,  irmãs dos primos, primos das irmãs, as amigas da infância ou da velhice, os correligionários políticos, enfim, tudo aquilo que virou banalidade na vergonha em que se transformou a nossa Câmara - pelo menos no que a este contexto diz respeito.

 

No laranjal valonguense, o direito à diferença ainda existe e ele inclui o direito à "livre e alegada prevaricação" - coloquei "aspas"  por via das dúvidas e para não arranjar trabalho ao Ministério Público...

 

De qualquer forma, ando com um projecto em mente visando a elaboração de uma cuidada e artística 'árvore genealógica' das Macro e micro estruturas da nossa Câmara - para 'memória futura'.


Assim encontre engenho e arte e colaborações bastantes. 

 

 

publicado às 19:32

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