A MINISTERIAL DEFECAÇÃO
Em Relvas escasseia em sapiência, o que no verbo sobra em pestilência.
Seja mau hálito ou flatulência, de rosas não é, a emanada essência.
E é grave esta mental diarreia. E tão abundante, que deixou a latrina cheia
(retrete em versão plebeia) fazendo apelo a uma nova Patuleia.
Há tanto tempo a reclamar sobre a qualidade do ar,
Bruxelas não para de pressionar: tributa os carros mas não o ministerial defecar.
Agora foi na estatal televisão a monumental defecação...
Angola ou República do Butão, quiçá, novo canal do Dragão,
teria é de se privatizar, para o deficit equilibrar.
E de tanta corda desenrolar, nela acabou por se 'enforcar'.
Desde Portas (o dos submarinos, pois então!) à TVI católica (já foi, mas agora não)
Passando pela SIC de Pinto Balsemão, todos unânimes disseram não!
(Porque o publicitário bolo, quanto mais fatiado, menores as fatias ficarão)