A notícia é de hoje e coloco-a aqui sem comentários, para não ferir 'susceptibilidades à flor da pele'.
Apenas uma pequena nota:
A Coragem de Mudar será somente obstáculo a 'projectos de promoção pessoal' porque ela própria é um projecto colectivo de exercício de cidadania e vai ouvir - sem 'aspas' na palavra - muito em breve os seus associados sobre este, pelos vistos, mediático assunto.
Título: | Maria José Azevedo pode avançar sozinha | Data: | 11-02-2013 | |
Fonte: | Jornal Notícias | Páginas: | 19 |
Autor: | Dora Mota | C/ Foto | Cor |
Maria José Azevedo pode avançar sozinha Valongo Coragem de Mudar está a ponderar acordo com socialistas MARIA JOSÉ AZEVEDO pode voltar a ser candidata à Câmara de Valongo e, se for, será mesmo sem o apoio da associação cívica Coragem de Mudar - que está até a ponderar um acordo autárquico com o PS. A atual vereadora, eleita por esse movimento, diz que ainda não decidiu e que escolherá o seu "timing". Mas, a avançar, será sem depender de alguém, disse ao JN. " Quando eu decidir, sou eu que escolho o timing de a tornar pública, independentemente de tudo e de todos, incluindo a associação Coragem de Mudar", declarou. Foi o segundo vereador da Coragem de Mudar, Pedro Panzina, quem levantou a questão numa reunião da associação cívica que, nas eleições de 2009, foi criada para amparar a candidatura de Maria José Azevedo, então dissidente do PS. Cidadãos de várias forças políticas apoiaram a candidatura, que teve 22,93% dos votos, elegendo dois vereadores. Recentemente, porém, uma nova direção foi eleita entre alguma polémica. Foram eleitas 14 pessoas com apenas 17 votos, e uma tensão que não era nova criou uma cisão dentro da CdM. A nova direção está neste momento a estudar um acordo com o PS, proposto pelo candidato socialista José Manuel Ribeiro. Direção é "obstáculo" "É minha convicção que os atuais corpos dirigentes da CdM são um obstáculo a uma candidatura de Maria José Azevedo", disse Pedro Panzina, que defende a recandidatura da sua colega de vereação. "Não nos submetemos a pessoas que querem usar este movimento para a prossecução dos seus objetivos pessoais", comentou ao JN José Bandeira, presidente da associação cívica. Sem querer revelar detalhes do acordo proposto pelo PS - que será debatido numa assembleia-geral a ter lugar até ao final deste mês -, José Bandeira declarou apenas que prevê a colocação de membros da CdM em lugares elegíveis para os órgãos municipais. |