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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

ALFENA A 'ENTEADA'...

 
 
por: Celestino Neves  
 
OLHAR (IM)PARCIAL
ALFENA E A ‘CÂMARA OCULTA’
 

Alfena é nome de cidade recente do Concelho de Valongo.

Porém, quem eventualmente acreditou que dessa alteração de estatuto adviriam mudanças imediatas no enquistado centralismo da Câmara, rapidamente perceberam que não seria nesse sentido que as coisas caminhariam. E não caminharam!

Muitos (eu incluído) atribuíam às cataratas políticas de Fernando Melo, o facto de a Câmara se focar demasiado  num ponto específico do Concelho e tendiam a atribuir esse desvio visual a causas de natureza puramente enológica.

Mas não. Rapidamente percebemos que com 18 anos de desvarios, o tumor virara maligno e as metáteses se tinham disseminado de forma incontrolável, pelo que quando o dinossauro deixou de ‘gostar de nós’, o seu delfim só podia seguir-lhe as pisadas e continuar os seus desvarios.

João Paulo Baltazar dirige a orquestra com a partitura de Melo e quanto a isso estamos todos conversados!

Até deixou sem resistir, que Relvas lhe retirasse uma das 5 filhas e a obrigasse a ir viver para casa da irmã mais próxima, qual gata borralheira  - para fazer o trabalho braçal?

De duas das restantes não vou falar, mas tenho de criticar de forma veemente a forma madrasta como sempre foi tratada aquela onde vivo! 
Alfena foi sempre a enteada a quem só ofereciam mimos ou roupa nova quando o dinheiro não fazia falta para os berloques das preferidas e por isso não admira que a sua elevação a cidade, numa primeira reacção nos tenha entusiasmado genuinamente, fazendo-nos acreditar que isso induziria uma pressão acrescida sobre a madrasta, capaz de pôr cobro à discriminação do passado.

E seria lógico que assim fosse, se não estivéssemos em Valongo e se não vivêssemos em pleno reinado de Fernando Melo II!

De facto, Alfena não tem uma extensão de serviços camarários, não tem um pavilhão gimnodesportivo municipal não tem equipamentos ou espaços de lazer e não fosse o contributo que é dado de forma verdadeiramente louvável e insuficientemente apoiada, por duas relevantes Instituições da nossa cidade (o Centro Social e Paroquial de Alfena e o Atlético Clube Alfenense) nas suas áreas  específicas de intervenção e teríamos um vazio completo a nível da actividade lúdico-desportiva.

Alfena é atravessada pela N105 (Rua 1º. De Maio no troço urbano) que devido à introdução de portagens nas SCUT passou a ter um volume de trânsito muito próximo daquele que tinha antes da construção da A41. Nada foi feito até agora por parte da Câmara para pressionar as Estradas de Portugal a dotarem este mesmo troço, de infraestruturas adequadas: semáforos, passadeiras, passeios.

A Junta de Freguesia tem andado a desempenhar esse papel sozinha e abandonada, exigindo o que há muito foi acordado - a construção de cerca de 700 metros de passeio e a resolução dos vários ‘pontos negros’ em termos de acidentes.

Enquanto isso, João Paulo Baltazar, o sempre em festa, lá vai dançando o corridinho rumo às eleições próximas, esquecendo-se de que há mais vida para além da pré campanha.

Valongo tem portanto 5 filhas (ou serão 4?) todas iguais, mas parece que algumas continuarão a ser mais iguais que outras.

Aqui, continuaremos com uma ‘Câmara oculta’ e por causa disso, a qualidade da imagem com que nos apresentamos aos vizinhos continuará abaixo do aceitável e a desagradar-nos profundamente - até Outubro ou (segundo se consta) finais de Setembro.

 


 


 
 
 
Celestino Neves 
 
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publicado às 17:32

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