VALONGO - PRESIDENTE "BRINCA" AOS SIMULACROS EM DIA DE SOLTAR A GRÂNDOLA QUE HÁ EM NÓS!
Não lembraria ao diabo, mas a verdade, é que lembrou a João Paulo Baltazar, presidente da Câmara de Valongo!
As previsões ameaçavam uma cheia nunca vista nas ruas do Porto, as redes sociais davam conta dos múltiplos 'afluentes' que davam claro sinal de engrossar a corrente, o Coelho tinha já a toca preparada para se enfiar neste dia que se previa de 'temperaturas' muito altas em várias outras capitais do País.
Os próprios membros da TROIKA da nossa desgraça, borrados de medo face a tão credíveis previsões de borrasca para os lados que costumam frequentar, foram aconselhados pela 'meteorologia governamental' a enfiarem-se nas respectivas suites do hotel que nós lhes pagamos e a manterem-se por lá o dia todo, resguardados da populaça - isto em Lisboa, claro!
Ora o Porto - como sempre! - costuma ser um dos pontos mais altos na contestação aos idiotas que nos governam, e ao grupo de invasores estrangeiros por aqueles protegidos, sempre que estes resolvem fazer uma nova incursão no nosso pátrio território para mais um roubo.
Por isso, João Paulo Baltazar achou por bem dar um sinal de claro colaboracionismo ao poder central - nunca se sabe quando Relvas ou Marco António lhe podem vir a ser úteis na sua ambicionada subida ao 'Olimpo' em Setembro (ou Outubro) próximos - e resolveu tentar desviar as atenções dos valonguenses com um simulacro!
(Que aliás e pelos vários testemunhos que nos chegam, parece que correu muito mal em termos de resultados fiáveis, mas que mesmo assim teria sempre alguma utilidade - nunca é demais tudo aquilo que se possa fazer em termos de prevenção - não tivesse esta acção por base, uma intenção espúria e uma habilidade manhosa demasiado evidentes).
Porque a manifestação anti Troika já estava agendada há muito e o simulacro teve todas as condições e tempo mais que suficiente para ser alterado em termos de data, não tem desculpa a maldade de João Paulo Baltazar!
Não conseguiu porém amarrar muitos valonguenses ao 'teatro de operações', porque tendo-os eu visto no sítio certo - no Porto óbviamente - não podiam estar ao mesmo tempo a bater palmas à manhosisse!
Hoje não era dia de 'brincar' aos simulacros!
Hoje foi dia de soltarmos a Grândola que há em nós!