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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

VAMOS 'DESCOLONIZAR' VALONGO! - DESOBEDIÊNCIA CÍVICA JÁ!

 

A propósito do meu artigo aqui publicado com o título 'VALONGO - A "COLONIZAÇÃO" FRANCESA' recebi dos meus amigos Joaquim Silva Pereira e A. da Vicência comentários que pela sua relevância - o segundo, bastante mais desenvolvido e demonstrador do conhecimento das situações concretas e abusivas a que faço referência - que optei por chamar a esta parte mais destacada do Blog.

Todos não somos demais para ajudarmos a travar este roubo que vem sendo praticado com a conivência da Câmara, por uma empresa que colonizou parte do País (através de várias autarquias), que - pelo menos no caso de Valongo e a avaliar pelo relatório de avaliação externa mandado fazer por exigência da oposição e que em muitos aspectos, é verdadeiramente arrasador!


Em próximo artigo, publicarei aqui na íntegra o conteúdo do mesmo - embora tenha sido diito hoje em reunião de Câmara, que o mesmo ainda está em 'segredo de justiça'. 

Se eu tenho conhecimento do mesmo, se através dele constato que os valonguenses andam a ser roubados, tenho o dever cívico de denunciar o 'crime'.

Como já fizeram com a divulgação da macroestrutura, ameacem-me com processos judiciais. É para o lado que eu durmo melhor!


 

1)

 

J Silva Pereira a 6 de Março de 2013 às 20:12
Caro Amigo e Sr. Celestino Neves:

Chega de roubos!

Desobediência cívica, já!! Não ceder às exigências! Ninguém comprar nada!

O que poderiam, eles, depois, fazer?

J Silva Pereira
2)

A. da Vicência a 7 de Março de 2013 às 18:51

Amigo Neves,

A propósito da "colonização francesa" e respectivos capatazes indígenas a soldo, ( os aparatchiks do bloco central dos tachos e das traficâncias), uma não subsiste sem a outra, recebi há algum tempo esta mensagem do meu Amigo António A. :

"Desde 1993 as Câmaras Municipais, aquelas que deram na forma de PPP o negócio das águas e saneamento a empresas privadas, transmitiram também uma prática ilegal à luz do Dec. Regulamentar nº 23/95, artº 282 e 283, via Regulamento Camarário, que impõe o pagamento dos ramais públicos aos utentes.
Os ditos Regulamentos Camarários que deveriam repetir a Lei sem a ultrapassar, deram-lhe um sentido diferente para extorquir aos utentes o que é ilegal e muitas vezes incomportável.
Para alertar todos aqueles que já pagaram ramais de água ou saneamento ou estão na calha para pagar, devem ler o parecer da Associação Direito ao Consumo 12 - 2012 ( Mário Frota ) e a Sentença do Tribunal Administrativo e Fiscal de Braga, que condenou a Câmara de Barcelos pelas razões acima referidas.
Assim, os ramais de água potável e de saneamento são da total responsabilidade das Autarquias ou suas PPP a menos que sejam solicitadas pelo utente alterações que elevem o seu custo.
Para a defesa do suor do utente contra o parasitismo nacional ( e multinacional, dizemos nós ).

A nossa resposta :

Pois é meu Caro, estou farto de ser roubado por essa corja de autarcas autocratas dos "aparelhos", verdadeiras organizações mafiosas, bandeadas com "empresários privados" ou multinacionais da mesma laia.

Sei do que falo, funciona deste modo o esquema chantagista :

Concluida uma construção, moradia ou edifício, só é possível a sua ocupação, venda ou arrendamento com a licença de utilização emitida. Para a obter é necessário que os ramais se encontrem pagos pelo valor que unilateralmente impõem, sem qualquer relação com o custo efectivo, em regra 6 a 10 vezes o custo do mercado.
Sem o OK da magestática Veolia, a Câmara, subserviente, (percebe - se porquê), não emite a licença e sem esta não se pode vender ou arrendar, não entra dinheiro; só há duas hipóteses :
cedes à chantagem, pagas e continuas a trabalhar ou não cedes e só tens que desistir e fechar a porta.
Resta-te o recurso à Justiça, que não funciona porque às quadrilhas que roubam o Povo interessa que não funcione, os tentâculos do cefalópode estão por todo o lado...
Tenho optado pela primeira hipótese, que remédio, pago e digo-lhes na cara que estou a ser roubado.

Um exemplo :

Um edifício com 16 fracções, 12 apartamentos e 4 lojas, com 6 ramais de abastecimento de água, 1 de saneamento e outro de águas pluviais, há 4 ou 5 anos atrás, o roubo foi de perto de 10.000 €, o único trabalho que executaram foi a ligação dos ramais de abast. de água ao colector, a meio metro de distância, que a preços de mercado vale 300 ou 400€. É claro, que nada deveria ter pago, trata-se da rede pública que é responsabilidade da Câmara ou da concessionária, como manda a Lei.
As caixas de ligação, no caso dos efluentes residuais ou pluviais, e os contadores, no caso do abastecimento de água, separam as redes públicas das redes privados, do lado privado paga o utente, do lado público paga a Câmara ou quem a substitui.
As obras na rede pública não têm que ser pagas pelos utentes, a Lei é bem clara, ponto final.

A forma mais eficiente de roubar é capturar o Estado, central ou local, empresas multinacionais sem rosto e sem alma, predadores insaciáveis, com a cumplicidade interesseira de (ir)responsáveis políticos, engordam que nem suínos à custa do suor de quem trabalha.
A culpa é nossa e só nossa, porque nos deixamos roubar...

Um abraço do A. da Vicência


publicado às 16:47

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