A 'EUCALIPTIZAÇÃO' DE VALONGO - II
Em 30-12-2012 às 19:52, escrevi aqui sobre a 'eucaliptização de Valongo':
"(...) Mas se por enquanto João Paulo Baltazar tem motivos para agradecer a assessoria graciosa de Pedro Panzina, se lhe deve mesmo algumas dicas dadas'on the record' em plena Assembleia Municipal e com a complacência do Presidente deste Órgão que tinha prometido 'tolerância zero'que não cumpriu a rigor, é melhor que vá preparando o cenário para no momento oportuno, atirar borda fora o homem do tribunal eclesiático, pois nós que o conhecemos bem, sabemos de experiência feita e João Paulo Baltazar se ainda não sabe, irá descobri-lo mais depressa do que pensa, que a figura não é uma 'mais valia' para ninguém!
Não o foi para Maria José Azevedo e para a Coragem de Mudar, não o foi para a preservação de um projecto que mesmo minoritário tinha condições para se manter autónomo em relação às dinâmicas partidárias e não o será nunca para Valongo - seja lá qual for a futura configuração de poder que venha a resultar do próximo acto eleitoral.
Pedro Panzina é como os eucaliptos: dá pouca sombra e seca tudo à sua volta. Mas apesar disso, continua a haver quem arrisque investir na 'eucaliptização' de Valongo. Se for o caso de João Paulo Baltazar, pois que faça bom proveito!"
"Quem me avisa meu amigo não é", deve ter pensado João Paulo Baltazar.
E agindo em conformidade, lá prosseguiu no novo formato colaborativo 'assinado verbalmente(!) entre cavalheiros' - no sentido figurado do termo - e que até agora tem beneficiado as duas partes.
Álerta pois valonguenses, porque quando estas duas partes que alegoricamente representaram num passado próximo, o 'Maomé e o toucinho' daquela conhecida frase se resolvem aliar, o mais certo é que seja o Povo a pagar o 'concubinato' - isto para usar uma frase com direitos de autor de 'sua eminência' o Dr. José Pedro Paupério Martins Panzina, membro do Tribunal Eclesiástico do Porto.
Vem aí um novo acto eleitoral e daí que 'sua eminência' que tem dito de outros aquilo de que o 'espelho seu' não se cansa de o acusar, empenhado em acertar contrapartidas para tanta assertividade lhe falte inspiração no período de antes da Ordem do Dia das reuniões de Câmara, também estas, cada vez mais espaçadas.
E vem aí também o novo Júri do Concurso Externo - que ainda terá de ser ratificado na Assembleia Municipal - num formato 'segundo uma ideia' de Pedro Panzina e Maria José Azevedo, Júri esse que terá de decidir sobre a vida de muita gente de topo, na macroestrutura da autarquia, sob a batuta do professor Azeredo Lopes, uma personalidade que, ao contrário do que disseram os promotores do 'produto' na reunião de Câmara, está longe de ser consensual, o que à partida seria tudo o que não interessaria para o papel que vai desempenhar.
Continuaremos por cá, atentos e não veneradores, presenciando as séries cada vez mais apuradas de 'flic-flac', até ao estatelanço final de todos os artistas.