O SENHOR AUDITOR ECLESIÁSTICO...
Breve declaração prévia:
Confesso que não sei se existe alguma ligação entre as duas situações de que falarei a seguir.
Confesso que não acredito em bruxas, mas também concordo com nuestros hermanos: "(...) pero que las hay, las hay"...
Confesso ainda a minha ignorância acerca das atribuições de um Tribunal eclesiástico - por exemplo, se deve integrar apenas pessoas íntegras - e por maioria de razão, declaro também desconhecer o papel desempenhado por todas aquelas altas individualidades que integram o do Porto, nomeadamente os auditores.
Por último, confesso sentir uma curiosidade borbulhante acerca do tipo de tratamento que os leigos devem dar àqueles senhores todos, uns de beca, outros de batina, outros talvez apenas de fato e gravata - eminências?
Feita a declaração, vamos ao que importa, começando pelos recortes que se seguem.
Primeira situação:
(...)
(...)
(...)
Podemos ver em segundo plano, os ex-donos da Coragem de mudar (o senhor auditor, um pouco escondido pela figura impoluta do Bispo do Porto)
Segunda situação:
Agora, a dúvida que me sufoca e que não resisto a partilhar:
Tal como na história do ovo e da galinha - qual dos dois teria 'nascido' primeiro - terá sido o senhor Bispo do Porto a retribuir a Pedro Panzina a honraria recebida por proposta dos agora 'ex-donos' da Coragem de Mudar, ou pelo contrário, terá sido Pedro Panzina a preparar o caminho para a honraria que eventualmente almejava para lhe dilatar um pouco mais - como se tal fosse possível! - o respectivo ego?
Marcos 4:1-9 "(3) Ouçam! O semeador saiu para semear. (4) Enquanto lançava a semente, parte dela caiu à beira do caminho e as aves vieram e comeram-na. (...) (8) Outra caiu em boa terra, germinou, cresceu e deu boa colheita, a trinta, sessenta e até cem por um".
Nunca imaginei que depois de tantos anos de 'não crente', as minhas origens de católico praticante e activista me viessem a ser úteis para citar os evangelhos...