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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

CONTRIBUTOS PARA A MELHORIA DA 'SAÚDE PÚBLICA' DE VALONGO....

Citando-me a mim próprio no Jornal Verdadeiro Olhar - hoje nas bancas...


 

por: Celestino Neves
 
OLHAR (IM)PARCIAL
O PAEL DE VALONGO – MELROS, MINHOCAS E AVIÕEZINHOS DE PAPEL...
 

Olho através das janelas da minha sala-cozinha o melro que se entretém no meu quintal de minifúndio(!) de cerca de 30 metros quadrados, dando bicadas na terra cavada de fresco  e digo para com os meus botões “é cada cavadela cada minhoca”!

Digo dele, enquanto penso o mesmo sobre quem governa Valongo, onde neste momento decorre uma gigantesca operação de ‘compra’ de resultados eleitorais por via do PAEL cirurgicamente eclodido por Miguel Relvas num parto  prematuro e – segundo ele -  induzido por vontade própria.

A sigla significa – deveria significar – ‘Plano de Apoio à Economia Local’.

E vendo bem as coisas, se tomarmos Valongo como o modelo à escala das autarquias ‘resgatadas’,  é-o de facto, só que para a parte errada da economia – aquela que suportou algumas maiorias despudoradas e corruptas que durante vários anos (no caso de Valongo, Fernando Melo sobreviveu quase 18) promoveram um pouco por todo o lado, uma espécie de ‘fontismo’ serôdio e bacoco, onde se inventaram rotundas, obeliscos, esguichos vistosos, chafarizes, estádios de futebol, pavilhões, arranjos urbanísticos de gosto duvidoso e quase sempre com uma esperança de vida indexada ao termo dos mandatos dos seus promotores – quem vier atrás que os restaure!

‘Fontismo’ à medida de alguns egos desmesurados, escandalosas manifestações de novo-riquismo de quem governa e nos desgoverna com orçamentos fictícios e virtuais, onde a despesa apenas coincide com a receita no breve momento inicial e onde a corrupção encontra – tem encontrado até agora – o microclima ideal para medrar.

Valongo pode com justiça reivindicar junto das congéneres, o papel de líder na asneira e no erro.

Isto apesar de nos dizerem o contrário, apesar do herdeiro se multiplicar em contactos, em convívios da carne assada, da bifana e das minis, espalhando retórica na esperança de que uma mentira repetida muitas vezes, possa vir a ser verdade.

E é aqui que o PAEL entra, funcionando como atenuador do voto de protesto, com os chequezinhos acabadinhos de preencher e ainda com cheiro a Relvas, entregues tantas vezes a ex-empresários corruptos que já se desfizeram das respectivas empresas a quem era devidos.

Num dos casos mais conhecidos por estes lados, até a maquinaria pesada voou  rumo a Angola e outras paragens, enquanto se atiravam borda fora os trabalhadores, com uma mão à frente e outra atrás e a promessa de que “tudo acabaria em bem, quando a Câmara libertasse o carcanhol”.

Era só meia verdade e os que acreditaram que era a verdade inteira acordaram tarde demais  com o ruído do voo rasante do papelinho dobrado em triângulo, qual aviãozinho daqueles que se atiravam (ainda atiram?) durante as aulas. Rumava evidentemente ao mais próximo paraíso fiscal e roncava  quase tanto como as barrigas famintas dos seus filhos,

Esta última parte era a metade da verdade em que não estavam interessados...

O amigo Almerindo (e mais alguns outros ‘almerindos’) e as silvas que aqui em Alfena crescem no sítio das máquinas que agora  escavam o solo angolano, são por enquanto e neste caso específico, os únicos beneficiários do bendito PAEL .

(Serão mesmo?)

O primeiro, provavelmente de bermudas e dobrado ao peso de tantos zeros do cheque que carregou, elas – as silvas - na esperança de que não tenha sobrado o suficiente para comprar herbicida que as incomode, são de certeza.

Seja como for, de bermudas ou de fato e gravata, o amigo Almerindo não deixará de torcer (e contribuir ainda mais um pouco) para a vitória do herdeiro do amigo – ou do amigo simplesmente... 


 
 
 
 
Celestino Neves 
 
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publicado às 01:03

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