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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

ALFENA - A RECONSTITUIÇÃO DE UM ACORDO E A COLOCAÇÃO DOS PONTOS NOS 'II'...

 

 

Dia de reunião de Junta e desta vez para contrastar com o ambiente que tem sido habitual, não houve 'mosquitos por cordas' entre os UpA e respectiva claque (que aliás hoje não compareceu) e a facção minoritária do PSD (Rogério Palhau e António Peixoto).

 

Não deu para perceber se terá sido negociado algum 'armistício' entre as duas partes em confronto, mas a verdade é que até foi possível substituir pacificamente o Sérgio Pinto que pediu a renúncia do cargo de secretário em consequência da avocação das suas restantes funções por parte do presidente, e nomear o novo secretário que passa a ser António Peixoto.

 

Em pé de conversa e já na parte dos 'assuntos de interesse da freguesia' falou-se na 'menina dos olhos' de João paulo Baltazar - e obviamente também, dos seus 'ponta de lança' alfenenses - a área de lazer do 'Vale do Leça'.


Rogério Palhau não soube explicar devidamente, apesar de ter sido instado a fazê-lo, porque é que uma área que é parte integrante do 'defunto' PUCCA, não é pura e simplesmente considerada de interesse público com vistas a uma possível expropriação e se aceita uma concessão por 25 anos, onde quem leva a 'carne do lombo' é a SAGA de Abílio de Sá, os herdeiros da Quinta das Telheiras e o Sr. Sebastião Fernandes, através da exploração de uma razoável superfície comercial género 'Burguer King' - passe a publicidade - embora com algumas defesas relativamente ao tipo de construção a implementar.


Para quem tinha aquela área perfeitamente abandonada e não podia ali instalar coisa nenhuma a não ser eventualmente o cultivo de tomates e hortaliças, nem é de todo um mau negócio, com a vantagem de poder ser revertido, no que à área de lazer diz respeito, ao fim de 25 anos, sem que se vislumbre qualquer defesa no texto do protocolo relativamente à continuação da exploração comercial referida.

 

Bem... mas há uma frase que Rogério Palhau deixou escapar que merece algum desenvolvimento:

 

"(...) olhe, se quer que lhe diga - falava para mim - a única crítica que me merece este projecto, é que ele já deveria ter sido desenvolvido há cinco ou seis anos atrás"

 

E depois, não resistiu a mais uma alusão ao seu caso de estimação "(...) como aliás, outros projectos importantes para Alfena podiam ter avançado se não tivessem colocado areia na engrenagem"

 

"A Quinta do Bandeirinha?" - perguntei.

 

"Exactamente, e tal como disse na reunião anterior, por isso é que quem roeu a corda foi condenado pagar uma indemenização"

 

Disse-o novamente ao homem de leis, mas repito-o aqui pela enésima vez:

 

Entre uma condenação e um acordo extra-judicial em que os herdeiros da Quinta do Bandeirinha restituem ao grupo Eusébios o sinal recebido, há uma 'pequenina nuance' que pelos vistos o ilustre causídico ainda não conseguiu apanhar.

 

Se o processo era assim tão importante, se os herdeiros da Quinta tinham cometido uma ilegalidade tão grave, porque não levaram os Eusébios o assunto até ao fim?

 

Eu explico porquê:


Para que Camilo Moreira, José Luis Pinto, Luis Garcês, Rogério Palhau e Arnaldo Soares, não corressem riscos desnecessários de virem a serem todos presos.

 

Basta sobrepôr o projecto que se propunham executar, com aquele que inicialmente foi apresentado pelos herdeiros da Quinta - até uma casa de um vizinho conseguiram fazer 'desaparecer' (do mapa) para implantarem virtualmente o prolongamento da Avenida Padre Nuno Cardoso até à Rua 1.º de Maio!

 

(Até hoje, ainda ninguém me conseguiu explicar quem é que pagou os repastos - acho que foi mais que um - na Quinta do Cabo, para tentar 'indrominar' os herdeiros da Quinta e convencê-los de que 'com os Eusébios é que era!'

Os convidados obviamente não pagaram nada).


Mais uma vez Rogério Palhau se deixou 'descair?: "pois, eu também acho que o grupo Eusébios - porque tinha razão - não deveria ter feito acordo nenhum e deveris ter ido até ao fim".

 

Afinal houve acordo, ACORDO, Dr. Rogério e não por razões pequenas.

Mas já que falamos em acordos, olhe tenho que reconhecer que desta vez estamos os dois de acordo: é que eu também acho que o processo deveria ter ido até ao fim - obviamente pelas razões inversas das que você apresentou


Mas claro que percebo, dado o actual estado da nossa Justiça, que os herdeiros da Quinta do Bandeirinha não se tenham sentido com ânimo para esperar os anos que previsivelmente decorreriam até serem justiçados. 

publicado às 23:52

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