CÂMARA DE VALONGO - REUNIÕES 'A JACTO' E MUITA 'INOVAÇÃO'...
E lá fui eu à reunião pública e Câmara de hoje, uma 'reunião a jacto' - mais uma - porque a senhazinha dividida por 50 minutos é diferente do que seria se dividida por 2 ou 3 horas!
Para mim, que não ganho senha, não deu para o gasóleo, não contando com o eurito no parquímetro - porque o estacionamento gratuito é só para uns certos VIP de Porche...
Sobre a reunião, tirando a 'palha' da ementa do costume, dois assuntos com interesse - acrescentados à Ordem de Trabalhos:
- A proposta de deliberação sobre o pagamento do subsídio de férias aos trabalhadores em Junho, contra a decisão do governo (que João Paulo Baltazar apoiou de forma entusiástica nas últimas eleições);
- A proposta de deliberação apresentada pelo independente Afonso Lobão, no sentido de suspender as taxas de ocupação de espaço público (vulgo 'taxas de esplanada') durante um período de 2 anos (aquele que se prevê que dure a crise para os que conseguirem sobreviver à mesma).
Aprovadas as duas propostas por unanimidade.
(Uma pequena nota: Obviamente de acordo com o pagamento do subsídio de férias de acordo com a lei não posso deixar de manifestar publicamente a minha convicção de que João Paulo Baltazar só resolveu fazer 'peito' a Passos Coelho, porque sabe que o governo só respira de forma assistida ligado a uma 'maquina' chamada Cavaco Silva.
Sorte para os trabalhadores da Câmara, que aliás não vão receber nada a que não tenham legalmente direito.).
No entanto e como sempre, a reunião para mim, valeu mais pelos 'contextos paralelos':
Alguns contactos verdadeiramente improváveis e sobre os quais talvez venha a falar num futuro próximo e por último, um esclarecimento da Sr.ª vice presidente Dr.ª Maria Trindade, que teve a amabilidade de me chamar, vinha eu já a meio das escadas, para criticar (veladamente embora) um post que eu escrevi sobre as suas Ordens de Serviço n.º 3 e 4 GV/MTV/2013, nomeando 'assessores(as)' para as Dr.ªs Sónia Dalila Ferreira Macedo e Eunice Ariana Coelho das Neves, respectivamente.
Segundo esclareceu e eu registei, "essas nomeações não significam mais dinheiro para os funcionários destacados, mas sim mais trabalho" (eu já sabia e nunca disse o contrário) e que "o Sr. presidente nem sequer foi consultado sobre essa decisão" (não sabia, fiquei a saber, mas não precisava. Contudo, obrigado à mesma).
Mas há uma certeza que não se alterou com este esclarecimento: trata-se de uma decisão inovadora.
A Sr.ª vice presidente concordou e disse até, que gosta de inovar. As beneficiadas com a inovação também terão gostado da distinção - sendo que nem sempre o termo 'inovar' tem conotação positiva!