ALFENA - O COMBOIO DESCENDENTE...
No comboio descendente
Vinha tudo à gargalhada
Uns por verem rir os outros
Os outros sem ser por nada
(...)
Zeca Afonso
No percurso do comboio descendente de 2005 até ao presente, o embuste em que a maioria dos alfenenses embarcaram está mais que claro e não existe nenhuma desculpa para mais uma vez, no próximo dia 29 de Setembro, embarcarem na velha 'máquina a vapor' da linha Régua/Alfena (velha neste caso, como sinónimo de demasiado conhecida) que de novo começa a movimentar-se entre a piscina reguense e a vivenda alfenense, entre a papelaria, os escritórios ou casas dos inquilinos da renda mensal garantida.
("Quem cabritos vende e cabras não tem... do Ministério da Educação lhe vem?")
O senhor doutor
Irradia simpatia
RSI e muita alegria
Nem parece professor
Sabemos ao que vem
Sabemos com quem
Sabemos porquê
E também para quê
À primeira falhou
Reforçou na segunda
Até virar a bunda
A quem nele acreditou
Arnaldo Soares virou a bunda, mas não aqueceu o lugar onde a sentou, porque os requisitos e o 'caderno de encargos' de Fernando Melo e João Paulo Baltazar eram demasiado exigentes para as suas modestas competências de aprendiz na arte de transformar em ouro as xistosas terras de Valongo.
Esgotadas as suas capacidades para corresponder às expectativas nele depositadas, não teve outro remédio senão regressar, qual filho pródigo, ao seio da família de acolhimento alfenense que abandonou em 2009 e que fazendo jus ao nome, o acolheu mais uma vez de braços abertos.
Envergada uma vez mais a já coçada t-sirt de "independente" - com umas "aspas" enormes - ei-lo de novo, com o requentado e incumprido projecto de 2005 a tiracolo, o plástico sorriso afivelado, a carteira dos trocos para os cafés da angariação ou para ocasional esmola de retorno sugerido (na forma de cruzinha, evidentemente).
Atrelada, traz a tralha do costume: apoio farmacêutico, marketing imobiliário, órfãos da política, garimpeiros da 'Fonte da Prata' e tudo o mais sobre o qual já falamos demais.
'Na primeira, quem quer cai, na segunda cai quer quer e na terceira só cai quem é..."
Será que alguém é?