JOÃO PAUL BALTAZAR E OS EUFEMISMOS - 'ESTUDO DE PLANEAMENTO ESTRATÉGICO'
Ainda sobre o ajuste directo com o 'amigo Custódio' e que se destinou a financiar de forma encapotada a campanha eleitoral de João Paulo Baltazar - pode processar-me por este 'delito de opinião' se quiser - deixo a seguir algumas interessantes notas que dizem bem do nível de responsabilidade social deste candidado, que nem mesmo com o 'circo a arder' pára com os números de prestidigitação:
Nota 1:
Exmo. Senhor
Presidente da Assembleia Municipal de Valongo Eng.º Henrique Campos Cunha,
Em resposta ao requerimento apresentado pelo Sr. Deputado Municipal, Eng.º Alexandre Teixeira, remete-se os seguintes documentos:
1- Caderno de encargos do referido ajuste direto;
2- Cópia do contrato.
Relativamente à entrega do documento, Estudo de Planeamento Estratégico, conforme informação prestada da Sra. Chefe de Divisão de Finanças e Aprovisionamento, Dra. Ana Maria Santos, aquando da inserção do referido contrato no Portal dos Contratos Públicos (base.gov), por lapso dos serviços, foi indicado como prazo de execução 90 dias em vez de 6 meses, conforme consta da Cláusula 5ª do contrato e de acordo com o caderno de encargos.
Detetado o erro, foi solicitada a sua retificação, tendo a mesma sido autorizada, conforme se comprova pelo e-mail infra.
Com os meus melhores cumprimentos,
[cid:image001.png@01CE7D7B.E764B7B0]
Rui Silva Marques
Chefe de Gabinete do Presidente
Av. 5 de Outubro, n.º 160 |4440-503 Valongo
Telf: 224 227 950
Deve ter sido engano, deve...
Assim fica mais tempo disponível para 'improvisar'
Nota 2:
"Proposta de estudo de planeamento estratégico" - ver o contrato AQUI
Já vi chamar muita coisa à forma de organizar uma campanha eleitoral. Esta é sem sombra de dúvida uma inovação!
Mas a questão relevante, a que verdairamente constituiu uma verdadeira ofensa aos valonguenses, é o facto do candidato ter escolhido este período pré eleitoral para fazer este ajuste directo - ainda que fosse mesmo - para o tal do 'estudo' e por outro lado, continuar a responder a alguns munícipes que têm pendentes reclamações visando a reposição da 'legalidade urbanística' que implicaria que a Câmara tomasse posse administrativa das construções ilegais para as demolir, que 'não temos dinheiro, pelo que de momento teremos de negociar com os infractores..." !
Portanto, para além da presumida ilegalidade que referi - o 'cheiro' indicia isso - existe também aqui e mais uma vez, uma profunda falta de respeito pelos munícipes, para além da já referida insensibilidade social.