CÂMARA DE VALONGO ESTÁ 'A SAQUE' - SACAM TODOS MENOS O POVO!
Anda muito calado o presidente não eleito e também candidato a futuro líder da oposição na Câmara de Valongo, João Paulo Baltazar.
Dizem alguns que é a sua forma de corresponder ao apelo da madrinha do 'coração doce' e do seu pajem e vereador menor - "para que os diversos candidatos assumam uma postura de respeito mútuo e sem ataques pessoais" - mas enganam-se, porque a intenção do apelo contido na moção aprovada na penúltima reunião de Câmara e enviada para distribuição(!) ao presidente da Assembleia Municipal, visa ao contrário, camuflar o vazio do discurso do aluno de Melo sob esta aparente postura de respeito e ausência de declarações polémicas ou agressivas.
Quem o conhece, sabe bem que ele nunca foi um homem de ideias ou de grandes projectos, mas ao contrário, foi sempre um activista das festas disto, daquilo e daqueloutro - da francesinha, da bifana, do porco assado, do moderado confronto futebolístico entre solteiros e casados - pelo que nesta altura mais exigente, natural seria que lhe faltasse o verbo e a inspiração para voos mais altos.
Para azar dele e sorte dos valonguenses, o seu opositor mais directo - porque todos os restantes são iguais em dignidade - tem ideias, tem discurso e consegue expor de forma coerente um projecto de mudança para o nosso Concelho e essa é de facto a principal explicação para tanto silêncio.
A outra, é que ele não tem justificação atendível porque justificação seria impossível que tivesse, para os últimos 'pontapés' nas finanças municipais protagonizados pelo mestre e por ele próprio:
- 130 mil EUR que terá de pagar a uma empresa preterida num concurso martelado por Melo
- Mais de 100 mil EUR do processo interposto pelo dono do edifício do antigo Tribunal, por incumprimento do contrato de arrendamento (Bolota Belchior 'esquece-se' de cumprir o mesmo contrato e depois, quem assina a carta que dá início ao processo judicial já transitado em julgado, é um advogado do escritório do avençado da Câmara)!
- 300 mil EUR para a negociata da permuta do estádio do Ermesinde com a IMOSÁ de Abílio de Sá, um empresário bem conhecido pelas piores razões e que tem tudo penhorado por todas elas e mais algumas.
- O ajuste directo de 25 mil EUR com Custódio Oliveira o estratega da campanha de Maria José Azevedo em 2009, para um 'estudo de planeamento estratégico' - um eufemismo para 'organização da campanha eleitoral da vitória de todos/2013.
Mas mais 'esqueletos' estão prestes a desabar, apesar das 'intervenções de emergência' visando fixá-los melhor às prateleiras dos armários onde se escondem...
Se João Paulo Baltazar podia falar mais neste momento? Poder até podia, mas ele conhece bem o significado do aforismo "pela boca morre o peixe"!