A gestão de rigor''  de João Paulo Baltazar desde que ficou à frente da Câmara - mas ele já não estava antes? - é uma 'pintura' tão débil, que aos primeiros 'salpicos' provocados pela avalanche de esqueletos que começam a ruir, ficou logo borrada.

E pela amostra, o prenúncio do cataclismo que se aproxima, mais do que a requentada acusação sobre inventonas da oposição ganha contornos de ameaça real da implosão da Câmara.

A contenção de danos tem-se centrado por enquanto - e porque pouco maispode ser feito - na tentativa de diferimento do desabar dos 'inertes', pelo menos para depois de 29 de Setembro, evitando que a imagem do herdeiro/continuador do desastre anexa ao boletim de voto seja manchada pelos salpicos, garantindo assim a contabilização de cruzinhas suficientes para a continuação do roubo.

Contudo, quem está do outro lado nem sempre transige e foi assim que não se conseguiu evitar o 'estrondo' da explosão de 130 mil EUR no caso da viciação de um concurso prejudicando a empresa 'Espalha Ideias' e também a fogueira que torrou os 128 mil EUR - mais juros à taxa legal - que vão ter de ser pagos ao dono do edifício do antigo Tribunal.

Diz o herdeiro - e os seus apoiantes tentam fazem eco da mentira, como se em resultado desse esforço ela pudesse transformar-se em verdade - que 'o rigor e uma nova abordagem na gestão da autarquia, já permitiram ganhos visíveis'.

Pois...

Os 'ganhos' começam apenas agora a desabar sobre as nossas cabeças e vão acompanhar durante muitos anos,  'para o mal e para o mal', as gerações mais jovens.

Caso para dizer que com rigor assim, quem é que precisa de ser roubado?

Recorte do JN - embora claramente alinhada com João Paulo Baltazar, por influência da 'madrinha' comum Maria José Azevedo, Dora Mota não pôde evitar fazer eco desta notícia, dado até o Expresso já a ter publicado - sobre o processo dos 130 mil EUR da 'Espalha Ideias'.

Este 'esqueleto' é um daqueles que ainda não desabou, mas quando tal acontecer, quem estiver nas imediações que se cuide! Os estilhaços vão ser enormes e demolidores!

João Paulo não cumpriu aquilo com que se tinha comprometido - criar uma Comissão para avaliar os contornos desta concessão - e chutou para canto, isto é, para o seu sucessor!