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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

JOÃO PAULO BALTAZAR - "A MENTIRA, SOMENTE A MENTIRA, NADA MAIS QUE A MENTIRA"...


"Nunca se mente tanto como em véspera de eleições, durante a guerra e depois da caça."

(Discursos - Otto Bismarck)


Não é fácil reagir com alguma fleuma quando alguém que, sendo embora adversário no campo das ideias, é também (e ainda) presidente de Câmara e de quem se esperaria portanto alguma elevação em termos de argumentação na defesa do respectivo projecto de candidatura, se distancia tanto da verdade para atacar os adversários.


João Paulo Baltazar deu uma entrevista ao Jornal Verdadeiro Olhar, onde predomina a falta de rigor, a efabulação e pior do que isso, a mentira sobre muitos dos pontos de insanável divisão entre o seu projecto para Valongo e o projecto de MUDANÇA consubstanciado pela candidatura do Partido Socialista – MUDAR VALONGO.

E porque outros argumentos lhe faltam, não hesitou em recorrer à mentira para explicar porque é que nenhum dos ‘grandes projectos’ defendidos por ele e por Fernando Melo conseguiu ir além disso: de projectos falhados.

 

Vejamos:

 

Primeira grande mentira:


“O investimento da Jerónimo Martins não está cá por culpa do PS.”

 

Bastará ler os documentos seguintes para constatar que o presidente/candidato está a faltar à verdade:

 

- Em 16 de Fevereiro de 2012, foi aprovado em reunião de Câmara (ver recorte abaixo) o Relatório de Ponderação da Alteração Pontual ao PDM, com os votos contra dos vereadores eleitos pela Coragem de Mudar.

 

 

- Em 17 de Maio de 2012, a SEAOT/DGOTDU, remeteram à CCDR-N a pedido desta entidade, (recortes a seguir) um exaustivo documento que em síntese, considera o pedido de alteração pontual com vistas à construção de uma plataforma logística da Jerónimo Martins em Alfena, intrínsecamente ligado à aprovação final do PDM.





A partir daqui é provável que possa existir alguma informação da CCDR-N que João Paulo Baltazar não refere – talvez porque lhe seja desfavorável.

 

Portanto, por muito que custe ao presidente/candidato admiti-lo, foi neste ponto que o processo do eventual investimento da Jerónimo Martins encravou: parado o PDM este assunto também não conseguiu avançar!

 

E sobre o encravanço do PDM, basta compaginar esta afirmação com a crítica feita pelo Dr. Queijo Barbosa, vice presidente da Assembleia Municipal e membro da Comissão de Acompanhamento da revisão deste instrumento (sessão da Assembleia Municipal de 1 de Julho de 2013) sobre o arrastamento inexplicável do processo e referindo ter sido informado nesse mesmo dia do agendamento de uma reunião para debater o processo, num dos dias seguintes que então referiu.

A verdade, é que por motivos que a todos escapam – menos ao presidente da Câmara que os conhece mas omite – o PDM está ‘algures por aí’ e por tabela, também qualquer pretensão relacionada com a plataforma logística da Jerónimo Martins.

 

Segunda grande mentira/mistificação:

 

A Câmara  não tem chefias a mais - ou precisa de todas as que estão previstas no procedimento concursal para chefias, a decorrer (recortes a seguir):

 

Ou seja:

 

João Paulo Baltazar considerava ter trabalhadores a mais em 29 de Julho de 2011,  parece ter a ‘coisa’ equilibrada nessa área nesta entrevista e também não tem excesso de chefias!

 

(Ver recortes a seguir)



(Excerto da Entrevista ao Verdadeiro Olhar em 29 de Julho de 2011)



(Excerto da Entrevista desta semana)

 

Pois...


Em 29 de Julho (na entrevista ao Verdadeiro Olhar) João Paulo Baltazar falava em obrigar os que estavam a mais a pegarem na vassoura, agora em 2013 e a 1 mês das eleições, já tem ‘os da vassoura’ no número certo e precisa apenas de assegurar emprego de qualidade aos amigos, familiares, amigos dos familiares e familiares dos amigos!


 

Processo concursal decidido em reunião de Câmara de 12 de Abril de 2013 (recorte seguinte)



Publicação em DR da constituição da equipa multidisciplinar chefiada pela Dra. Arminda Clara, prima do presidente (recorte seguinte):



Dizer-se que com menos chefias  a Câmara é ingovernável, é passar um atestado de menoridade a muitas dezenas de presidentes de Câmara de dimensão semelhante à da nossa, já para não falar na inevitável comparação que se poderia fazer com empresas de vanguarda no sector privado.

 

Portanto, também aqui é possível fazer economia e sobretudo, ganhar em qualidade através de uma menor dispersão de competências que a cada chefia estão atribuídas.

 

Por outro lado, afirmar com o ar mais natural do mundo não haver na lista do PS uma única pessoa com experiencia de gestão no terreno” é quase anedótico!

Desde logo, porque omite aquele que tem de ser o papel das chefias no terreno (necessariamente em menor quantidade como já vimos) e às quais os vereadores não se devem substituir e depois, porque por exclusão de partes, deixa entender que na actual equipa do PSD existe alguém com “experiência de gestão no terreno”...

A necessidade de mantermos o debate num patamar de elevação e urbanidade aceitáveis, obrigam-nos a abster-nos de comentar este dislate.

 

Terceira grande mentira:

 

Sobre o IMI foi decidido na reunião de Câmara de 17 de Novembro de 2009 (informação a seguir) e por proposta dos vereadores eleitos pela Coragem de Mudar, que a taxa para 2010 se situaria nos 0,36%.

 

A proposta do PSD era de 0,4% e a do PS de 0,30% (ver recortes seguintes):





Em anos subsequentes e em resultado do preocupante agravamento das dificuldades para todos os portugueses, a taxa foi sendo mantida inalterada.

 

A verdade porém, é que as dificuldades não pararam de aumentar assustadoramente e isso deveria ter exigido algum esforço da Câmara para contribuir para algum alívio do sufoco através de uma baixa ainda que muito modesta da taxa do IMI.

 

Ao contrário do que diz João Paulo Baltazar, não existe nenhum compromisso escrito que o impeça .

 

Mais:  Ao longo do debate que foi acontecendo em torno da discussão, primeiro do Plano de Saneamento Financeiro e depois do PAEL, ele foi afirmando que o Município de Valongo não estava no grupo dos municípios onde as condições resultantes da sua adesão ao PAEL seriam mais gravosas, podendo portanto decidir à vontade sobre medidas de alívio da carga tributária se isso fosse considerado absolutamente necessário (existem referências nas actas da Câmara onde estes documentos foram debatidos, bem como nas da Assembleia Municipal onde os mesmos foram também apreciados).

  

Acresce a tudo isto, que resultado da desastrosa gestão do PSD no nosso Concelho, a qualidade de vida em Valongo caíu de forma visível em comparação com a dos nossos vizinhos, podendo dizer-se que em termos de proporcionalidade (a velha relação qualidade-preço, se preferirmos) o nosso IMI não é dos mais baixos mas sim dos mais altos da área metropolitana do Porto.


Concluindo:

 

P'ra mentira ser segura e atingir profundidade, tem que trazer à mistura qualquer coisa de verdade"

 (António Aleixo - Poeta popular)


Até para que a quadra de António Aleixo adquira pleno sentido, a esta entrevista 'falta-lhe um bocadinho assim’...




 

publicado às 10:13

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