O NEGÓCIO DA FOME EXISTE!
(O resto deste 'tesourinho deprimente' AQUI - por Francisco Coelho da Rocha...).
Execrável - adj.m. e adj.f. Que se pode execrar; passível de execração; abominável.
Que ocasiona horror; abominável, detestável, ignominioso: acto execrável.
(Etm. do latim: exsecrabilis.e)
Paulo Morais não precisa que o defendam, até porque não o ofende quem quer mas apenas quem pode.
Paulo Morais tem um currículo que fala por ele, enquanto muitos falam pelo currículo que não têm.
E por último e a propósito da hiperligação acima, como dizia o grande Galileu "e no entanto ela move-se", ou seja, Paulo Morais tem razão!
(Ver a sua crónica AQUI).
Talvez seja exagerado dizê-lo desta maneira crua, mas a verdade, é que por detrás do imenso e abnegado trabalho de milhares de voluntários e antes deles, por detrás de milhões de vítimas que já não passam apenas necessidade mas sim FOME, existe um governo que induz esta fome através do roubo dos salários, do roubo das reformas, do roubo dos empregos (na função pública) ou da implementação de leis e 'reformas' que proporcionem aos empresários privados fazer o mesmo, do esbulho daqueles que ainda vão tendo alguma capacidade económica, através do aumento dos impostos que mais não fazem do que transformá-los em novos pobres.
Mas para além de todo este execrável enquadramento, o NEGÓCIO DA FOME referido por Paulo Morais - e não devemos ter medo das palavras - conta com outros não menos execráveis parceiros:
As grandes superfícies, os grandes grupos de distribuição que de forma vil facturam sem pudor o acréscimo das vendas esfregando as mãos e induzindo sub-repticiamente o interesse de novas campanhas para engordar o apuro de caixa no final do dia da recolha.
Para que tudo fosse honesto e não houvesse o mínimo motivo para alimentar a suspeita sobre este tenebroso 'lobby', as campanhas deveriam funcionar mais ou menos desta forma:
As equipas de recolha de géneros deverão - deveriam - ser colocadas junto de cada caixa de hipermercado ou local de doação equiparado, possibilitando assim que os produtos doados sejam - fossem - registados e pagos pelos doadores ao preço de custo e sem IVA.
Só assim deixará de existir enriquecimento ilícito através do NEGÓCIO DA FOME - para o Estado por via da cobrança do imposto e para os privados com o aumento exponencial do volume de vendas.
Tudo o que se diga para escamotear isto, é lamentável, ou pior, é execrável!