BOMBEIROS DE ERMESINDE - A HORA DE DECIDIR E DE FALAR VERDADE!

A (ainda) Direcção dos Bombeiros Voluntários de Ermesinde e o seu presidente Sr. Artur Carneiro (*) está a distribuir por algumas caixas de correio - neste caso, de Alfena - uma carta onde mente, conta meia verdade sobre alguns factos e omite o essencial da vergonhosa gestão dos últimos anos naquela prestimosa Instituição.
Não explica obviamente - é pelos vistos um assunto incómodo para ser comentado em 'sinal aberto' - em que ponto está o caso do alegado assédio sexual do comandante Carlos Teixeira a uma jovem bombeira entretanto dispensada à pressa e a quem foi paga uma determinada quantia em dinheiro (dos cofres dos Bombeiros) para se calar, a troco de um prometido e rigoroso inquérito interno que nunca aconteceu.
Não explica a Direcção, porque é que a já falada carta 'anónima' de um grupo de jovens bombeiros endereçada à Assembleia Municipal no mandato anterior, sendo 'alegadamente' caluniosa não foi encaminhada para o Ministério Público.
Não explica também porque é que, 'não sendo prática(?) da Direcção actual exercer represálias' sobre ninguém, foi a partilha da referida carta no Facebook motivo para despedir um Bombeiro com muitos anos de serviço.
(Percebe-se agora porque é que os jovens bombeiros - alguns dos quais eu conheço - não deram então a cara!).
É verdade que lamentavelmente, a mesma também não teve a atenção que merecia por parte da AMV, talvez porque o então vice presidente deste Órgão é também membro dos corpos sociais dos Bombeiros.
Na carta a que acima faço referência, a Direcção também não fala nas várias acusações que lhe têm sido feitas e ao comandante, nomeadamente, abusos na utilização de meios, compra de bens para uso pessoal, recusas na prestação de serviços por parte do comandante, entre outras.
A seguir, coloco: 1) Denúncia dos bombeiros; 2) A carta que está a ser enviada; 3) Recorte de uma notícia no Jornal 'O Crime' sobre este assunto; 4) Denúncia grave sobre as atitudes do comandante.
(*) Artur Carneiro é também sócio da empresa em processo de falência SEC - Sociedade de Empreitadas e Construções-SA, uma empresa incumpridora, socialmente irresponsável, que despediu com 'uma mão à frente e outra atrás' um grupo elevado de trabalhadores a quem deve subsídios, salários e outros direitos e acima de tudo, o RESPEITO que não teve nem tem para com eles.