INFORMAÇÃO PRIVILEGIADA
Parece que se confirma - apesar das acções mediáticas de alguns clientes agora "travestidos" de pobrezinhos - que o BPP era de facto um Banco de administração de fortunas.
Não se compreende por isso a "torrente de lágrimas" que muitos deles vieram derramar no penúltimo "Prós e Contras" da RTP, alegando terem sido induzidos em erro no sentido de os convencer que estavam a subscrever "Depósitos a Prazo" tradicionais - argumento em que se apoiam para exigir do Estado (de todos nós) o reembolso das suas poupanças.
Mas há um conjunto de clientes do BPP que podemos considerar privilegiados, por terem tido tempo de resgatar as suas poupanças antes da hecatombe e que por isso mesmo não precisaram de se juntar ao bando dos "indigentes" que se apresentaram no dito programa.
Pelos vistos, o Santuário de Fátima encontra-se nesse conjunto...
Claro que neste caso particular, alguns se questionarão sobre se se terá tratado de simples golpe de sorte, de ajuda Divina ou se pelo contrário terá havido aqui o recurso a "informação privilegiada"...
Alguém por acaso terá visto João Rendeiro na fila para se confessar, nos dias que antecederam a movimentação da conta do Santuário?
PS: Parece que o Santuário agora é cliente da Caixa Geral de Depósitos - que a partir deste momento, se assume também oficialmente, como "Caixa de Esmolas"...