A CÂMARA DE VALONGO E A GESTÃO DOS 'MEDOS'...
No dia 25 de Maio encontrava-se em frente à Câmara e em anunciado início de uma greve de fome, um munícipe aparentemente desesperado com algo muito grave que se estaria a passar na Câmara.
Pedia solidariedade, nomeadamente a um qualquer jornalista que se prontificasse a denunciar a situação.
Lógico será deduzir que tendo o munícipe desistido aparentemente da sua acção - no dia 26 à tarde já não se encontrava no local - tal se terá devido a uma qualquer diligência conciliatória por parte do executivo.
Isso não é criticável - aliás seria essa a finalidade do munícipe!
O que é criticável e deve ser denunciado é que o executivo se tenha fechado na sua carapaça de silêncio medroso e não tenha dado qualquer explicação sobre a ocorrência.
Pior! Quer o presidente da Câmara quer o da Assembleia Municipal esquivaram-se - como enguias - a falar sobre o assunto quando os questionei na última sessão da Assembleia!
"Sou perseguido, ameaçado, torturado, humilhado, baleado (...) por ter descoberto e denunciado o que de grave se passa na CM de Valongo" .
Ao que parece, isto não foi suficientemente relevante ou grave para sequer motivar uma curta nota no sítio do Município ou na sua página do Facebook!
Pergunto pois de novo:
O que é que motivou esta acção desesperada?