A 'EXCELÊNCIA AUTÁRQUICA' ESCRUTINA-SE - SOBRETUDO EM VALONGO...
Correndo o risco - já me vou habituando - de ser apelidado de 'anti-valonguense' vou uma vez mais 'bater no ceguinho' e malhar na péssima excelência(!) autárquica' da gestão do nosso 'subúrbio'.
('Bater no ceguinho' não é uma frase bonita mas é a que me ocorre na circunstância, para classificar a postura do presidente socialista da Câmara de Valongo, embora a 'expressão idiomática' não seja neste caso muito rigorosa: o 'ceguinho' até se sabe defender mas pensa que se fingir de morto os valonguenses desistem de o criticar e param de lhe 'bater').
Aproxima-se mais uma 'época de incêndios' e mais uma vez o Concelho de Valongo vai entrar nela completamente impreparado.
Há quem diga que temos um excelente comandante da Protecção Civil Municipal...
Dizem, mas entre o que se diz e o que nós constatamos que ele faz pelo nosso Concelho a troco do que lhe pagamos, a mim que sou 'da arte' parece-me que existe um fosso imenso a separar-nos.
A 'excelência' do nosso Concelho - neste caso a sua Protecção Civil - tem de ir além do 'dogma' e continua a ter de fazer 'uma inequívoca prova de vida'!
Estamos quase no final de Maio e à Câmara continuam a chegar queixas e reparos sobre a falta de limpeza de matos e vegetação em zonas urbanas, mas também ao longo das estradas e nos montes e serras que nós nos gabamos de colocar à disposição do Porto.
Em Alfena, que é a parte do território municipal que eu conheço melhor, basta dar uma volta pela periferia - e até mesmo pelo miolo urbano - para ver que eu tenho razão.
Vários cidadãos têm reclamado junto da Câmara - e existem casos em que os terrenos cheios de mato, vegetação e lixo diverso são da própria autarquia - e a resposta 'chapa 5' que recebem é que "foi limpo há um ano e ainda não se justifica nova intervenção"!
Porra, engenheiro Delfim! - desculpe o quase vernáculo - mas porque não levanta o cu da cadeira e vai dar uma volta ali para os lados do Lombelho, da Ferraria, ou junto ao Hospital Privado de Alfena - entre muitos outros locais?
É claro que em última instância, a culpa é sempre do Presidente que esse sim não precisa de ir para o terreno mas apenas de obrigar os 'homens do terreno' a irem em força para o dito.
De preferência, 'antes que lhes chegue o fogo ao rabo'...