'A MENTIRA TEM PERNA CURTA' - MESMO EM VALONGO...
Ontem (dia 3 de Agosto de 2017) foi dia de reunião pública de Câmara - em Valongo do nosso descontentamento, evidentemente...
Se dúvidas eu tivesse relativamente em quem não devo votar em 1 de Outubro próximo, José Manuel Ribeiro tê-las-ia desfeito completamente ontem: em todos, incluindo o meu periquito, menos nele e na lista que (ainda) nos há-de anunciar um dia destes!
E nem o facto de nos ter 'atirado à cara' de forma absolutamente ridícula - perguntamos-lhe alguma coisa sobre isso - completamente a despropósito e de forma absolutamente ridícula a 'informação relevante' (!) "eu sou católico" fará diminuir a absoluta necessidade de todos nós - incluindo os católicos que imagino sejam a maioria em Valongo - pensarmos muito bem na hora de colocar a cruzinha!
. Um presidente que teve ao seu lado como adjunto e durante 2 anos um assessor numa situação de acumulação de funções absolutamente ilegal - era sócio-gerente numa empresa de construção civil e só as suspendeu depois de eu ter 'levantado a lebre' - não merece crédito;
. Um presidente que prometeu transferir-se para Valongo se fosse eleito - ele tem casa na sede do Concelho mas vive em S. João da Madeira - e depois não cumpre a prome, obrigando o erário público a suportar os custos da deslocação diáriada viatura oficial entre a 'capital da 'ousa e da ardósia' e a 'capital do sapato e da chinela' não merece o nosso voto;
Um presidente que mente não merece ser reeleito e ele tem-no feito inúmeras vezes ao longo deste seu em muitos aspectos lamentável mandato!
* Fê-lo no Tribunal juntamente com aguns dos seus colaboradores/testemunhas de acusação no Julgamento da queixa que apresentou contra mim por ter ousado denunciar alguns dos seus actos como presidente de Câmara;
* Fê-lo quando mentiu aos valonguenses através de um 'info-mail' relativamente às obrigações das Juntas de Freguesia no qua toca à limpeza e depois - até agora - recusou-se a rectificar a mentira;
* Fê-lo mais 1 milhão de vezes que posso a todo o tempo enumerar;
* E fê-lo ontem mais uma vez quando - respondendo a uma crítica dos vereadores do PSD àcerca da 'peregrinação' de séniores a Fátima no dia 13 de Setembro organizada pela Vallis Habita.
Sobre a mesma teve o desplante de nos dizer - e cito-o de memória - "não sei nada sobre o assunto, a Empresa (Municipal) tem autonomia e não tem de nos consultar e se querem que vos diga, eu até nem acho muito bem e não conto estar presente, até porque tenho outra agenda para esse dia - e blá-blá-blá".
BASTA DE UTILIZAREM A RELIGIÃO COMO PLATAFORMA DE ELEVAÇÃO AO 'INFERNO' DA POLÍTICA!
Mas como dizia a minha avozinha - e não só - 'a mentira tem perna curta'...
"(...) JUNTAMENTE COM O SECTOR SOCIAL (da Câmara)"... e o presidente da Câmara 'não sabe e nem acha muito bem'?
* Fê-lo, por último e por agora, mais uma vez ontem, porque omitir é uma outra forma de mentir, ao responder, já no ponto destinado às intervenções do Público, à revolta do presidente da Junta de Freguesia de Alfena relacionada com a desgraça das obras na Rua de S. Vicente, cruzamento de Cabêda até à Senhora da Paz.
Ao afirmar que "está tudo a decorrer conforme o caderno de encargos e os constrangimentos são os normais neste tipo de intervenções e no fim todos nos iremos sentir satisfeitos e blá-blá-blá", além de mentir - faltando à verdade - 'mentiu' também ao omitir as razões que estão na base da (quase) paralisação das obras...
Ou seja...
* 'Esqueceu-se' de informar que as obras têm estado praticamente paradas, para desespero dos comerciantes daquela zona vão ter ter de continuar a penar para manterem as portas abertas e assegurar os postos de trabalho sem clientes para atender e para desespero também da vasta população afectada pelos problemas de trânsito e pelos constrangimento gerados pelo desvio dos transportes públicos.
* 'Esqueceu-se' de reconhecer que uma obra destas e numa via estruturante para Alfena como é a Rua de S. Vicente, nada podia ter sido tratado da forma amadora que foi e sem garantir previamente o acordo de todos os proprietários dos terrenos confinantes com o troço a ser intervencionado.
(Pelos vistos - segundo se consta e o presidente tenta esconder - um dos proprietários sentiu-se 'invadido' e usurpado nos seus direitos e interpôs uma providência cautelar que fez parar a obra e a atrasará irremediavelmente mesmo que em determinado momento a mesma possa reiniciar a todo o vapor!).
É este homem, que se propõe instalar a seu lado como vereador o seu actual adjunto, empresário dos negócios da construção civil - o tal que mentiu (também ele...) quando informou o jurista da Câmara que 'tinha suspendido as suas funções como sócio -gerente da CAMEF (Carlos Machado, Esteves Ferreira)', é este homem que queremos reeleger em 1 de Outubro próximo?