A PONTE SUSPENSA DE ALFENA...
A ‘novela’ de mau-gosto envolvendo a construção da ponte de Cabeda (Rua de S. Vicente) em Alfena está começar a azedar (ou a feder)!
Ao que parece, os terrenos por estas bandas costumam ter donos.
(A Câmara de Valongo pelos vistos pensava que não...).
Vai daí, resolveu começar uma obra numa via estruturante sem cuidar da planificação – se o tivesse feito teria descoberto um dono com quem teria previamente que negociar – e como se costuma dizer, “deu com os burros na água” - que ali e por estas alturas de seca intensa é pouca ou nenhuma. Mesmo assim, os "burros" não há maneira de se desatascarem...
O pior (para os alfenenses) é que os tempos da Justiça não são os tempos da Câmara nem dos cidadãos que diariamente perdem a paciência com os desvios que têm de fazer, isto já para não falar no pequeno comércio e outras actividades que se têm mantido numa espécie de enclave a ver passar os comboios lá em cima, os aviões ainda mais em cima e os autocarros ali ao lado...
O assunto é demasiado sério para se brincar com ele.
Por isso, o pequeno texto que se segue é (apenas) uma espécie de 'manual de instruções' para desmontar a 'bomba-relógio' que a Câmara tem nas mãos...
Em Cabeda a ponte está suspensa
(A ‘novela’ não, essa continua intensa)
Por isso e para distender a tensão
Evitando uma perigosa explosão
Liguem de uma vez as pontas da dita
À Rua (de S. Vicente) que espera aflita
Alfena tem (no tempo) uma ponte suspensa
Pois que (por cabos) a tenha suspensa
E cortem de uma vez a maldita fita!
(Parece que saiu meio rimado mas não foi propositado...)