BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS DE ERMESINDE - A JUSTIÇA QUE TARDA...
Existem conflitos em que me sinto pouco à vontade a geri-los...
Aquele de que vou falar - mais uma vez - é um deles, pela simples razão de envolver uma Instituição que prezo muito e que é a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Ermesinde.
Bom... se calhar é melhor retirar a Instituição do assunto, para me sentir mais confortável, até porque quem está de facto em causa não são os Bombeiros mas sim uma Direcção fora da Lei que tendo sido derrotada pelos associados através do voto em Dezembro último, 'inventou' uma incompatibilidade de última hora para jogar com a tradicional lentidão da Justiça e através da interposição de uma acção junto do Tribunal Administrativo e Fiscal de Penafiel e de uma providência cautelar junto do Tribunal de Valongo, conseguir manter as 'chaves do cofre' e o rabo sentado na cadeira do poder durante mais algum tempo, impedindo a tomada de posse dos corpos sociais eleitos.
Mas não se contentaram com este comportamento verdadeiramente lamentável e que envergonha a Instituição e a maioria da massa associativa que em Dezembro lhes disse que não os queria mais.
Estes oportunistas entre os quais se conta o ex-presidente que é também gerente da falida SEC cujos trabalhadores roubou através de um despedimento ilegal e aos quais foge desde então, lançando mão de todos os expedientes jurídico-legais para não ter de lhes devolver o produto do roubo, acharam que apesar de ocuparem um lugar que já não é deles, ainda se podiam arrogar o direito de 'deliberarem por unanimidade' aplicar-me uma suspensão por seis meses da qualidade de sócio dos Bombeiros!
Na imensa cretinice que os afecta de forma irreversível, não conseguem perceber que já só se representam a eles próprios e não os Bombeiros de Ermesinde e precisamente por isso é que eu não sigo o conselho de alguns amigos que com a melhor das intenções me sugerem "não te chateies, se queres ajudar Bombeiros, inscreve-te nos de Valongo que também precisam...".
E não sigo o conselho, em primeiro lugar porque não posso ser punido por direito de opinião e depois, porque não reconheço 'àquela gente' entre a qual se conta alguém que vestiu há poucos meses atrás uma 't-shirt verde' igual à minha, qualquer legitimidade para se arrogarem o desplante de deliberarem esta suspensão.
Esta última parte revolta-me um pouco mais, é verdade, contudo não posso, não devo, nem quero atribuir qualquer responsabilidade ao excelente grupo municipal a que tenho a honra de pertencer.
Como diz o Povo, no melhor pano cai a nódoa...
O processo só agora se inicia, mas como dizem os nossos amigos brasileiros, "me aguardem!".