CÂMARA DE VALONGO - 'Ó DA GUARDA!'
E assim vai a Câmara de Valongo...
Criaram-se os empregos possíveis - os permitidos pelo garrote das admissões para funções públicas - para os rapazes e raparigas (ou 'job for the boys and girls' se preferirem), os mesmos que comandam a orquestra dos batedores de palmas e incensadores de que o 'irmão' José Manuel Ribeiro tanto gosta de andar rodeado.
Reabilitaram-se conhecidos manipuladores do Urbanismo municipal - que estranho que é verificar que até Fernando Melo e João Paulo Baltazar tinham já conseguido perceber que para alguns deles a 'prateleira' era o melhor sítio para se acomodarem - depois de terem passado pelos pingos da chuva da nossa justiça sem se molharem, ou no mínimo, apenas 'borrifados' por penas mínimas pouco mais que simbólicas.
De igual modo, mantiveram-se em funções fiscais corruptos a que nem Fernando Melo conseguiu evitar punições internas, permitindo mesmo o actual presidente no caso de um deles e bem conhecido, que continue a acumular funções que não correspondem àquelas que indicou no respectivo requerimento.
Permite-se ainda que o adjunto do presidente acumule o cargo público para que foi nomeado, com o de sócio-gerente de uma empresa de construção civil, função à qual nunca renunciou como tentou fazer crer e o advogado da Câmara declarou como verdade e através da qual intervém em obras públicas e privadas de forma directa ou por interposto sócio através de uma 'empresa fantasma'.
As duas obras a que se referem os dois recortes acima são ambas da responsabilidade da Junta de Freguesia de Valongo:
Em 2013 e ainda antes da respectiva nomeação, intervieram os dois - e únicos - sócios da CAMEF (Paulo Ferreira e Carlos Machado) e em Dezembro de 2014, já interveio apenas o último e mesmo assim, camuflado através da tal 'empresa de conveniência' atrás referida - a Batiwork - alguém conhece? Pois... Nem eu!
No primeiro caso, tratou-se de um ajuste directo de cerca de 18 mil euros para a construção de um muro de suporte no Cemitério de Valongo.
No caso mais recente - Dezembro de 2014 - foi também 'ajustada directamente' a construção de um edifício inumação e decomposição aeróbica, igualmente no Cemitério de Valongo, no valor de 90 mil euros.
A pergunta que se impõe só pode ser esta:
- Foi para isto que andamos a prometer que íamos MUDAR VALONGO?
Mas para além do desagradável odor que este tipo de procedimentos exala ser apenas de cariz político, quer-me parecer que neste caso do ajunto, estamos mesmo perante um incontornável 'caso de polícia' para quem de direito investigar.
Como diz o Povo, "à mulher de César não basta ser séria..."
Ora o nosso presidente de Câmara, para além de não o ser já nem se dá ao trabalho de fingir que o é e assim sendo...