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A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

A TERRA COMO LIMITE...

UM ESPAÇO ONDE ESCREVEREI SOBRE TUDO, SOBRETUDO, SOBRE TUDO QUE SEJA CAPAZ DE CAPTAR A MINHA ATENÇÃO. UM ESPAÇO ONDE O LIMITE NÃO LIMITA - APENAS DELIMITA.

CARTA (RELATIVAMENTE) ABERTA AO PRESIDENTE DA CÂMARA DE VALONGO...

Meu (não muito) caro Zé Ribeiro,

 

Tudo bem contigo? Espero que sim. Aqui por Al Henna, esta terra linda mas deserdada por onde a vontade de MUDAR VALONGO nos fez caminhar e nos empolgou em Setembro de 2013 a tal ponto que a maioria acreditou em nós, está "tudo como dantes, quartel-general em Abrantes"...

 

Eu sei que caminhar de fatiota e gravata - a 'farda' de (quase) todos os presidentes de Câmara a seguir a todas as eleições - é bem mais desconfortável do que fazê-lo de t-shit e ténis de caminhar. Eu sei isso...

 

Mesmo assim, meu (não muito) caro Zé Ribeiro, bem podias fazer uns intervalitos no uso da fatiota e vir de vez em quando até S. Vicente de Alfena de Queimadela - de t-shit e ténis de caminhar, evidentemente... Aliás, tu prometeste que o farias!

 

(Em 1542, no Censual da Mitra do Porto, D. Baltazar Limpo, Bispo do Porto, refere-se à «igreja de San Vicente de Alfena de Queimadela» e, no ano seguinte, o mesmo bispo cede o direito de padroado sobre a paróquia de «sam Vicente de Alffena, terra da Maya» ao Colégio do Carmo da Universidade de Coimbra, sendo abade e reitor de Alfena, seu irmão, Melchior Limpo) - respigado da Wikipédia

 

Podias e devias, porque Alfena foi o 'degrau' de que precisavas para ganhar as eleições e entre degrau e capacho há uma linha que divide e que tu não deverias transpor.

 

Al Henna no entanto cá vai sobrevivendo. Apesar da tua omissão, apesar da tua negligência, apesar do teu tratamento discriminatório.

Tu tens 5 'filhas' (Sobrado e Campo são mesmo duas e não apenas uma) sendo que mesmo entre as restantes quatro tu não tens sido 'pai' de forma igual.

Porém, nem com a maior das boas vontades poderemos considerar o tratamento que dispensas a  Al Henna como equivalente 'por baixo' ao que prodigalizas a qualquer das outras.

Portanto esta terra de que muito gostamos não passa por enquanto e de facto, da enteada a quem vais dispensando os vestidos já gastos que as outras já não usam.

 

- Nós não temos um Pavilhão Municipal - nem ao menos um subsídio equivalente à despesa que a Câmara suporta com os restantes Pavilhões Municipais, para as Instituições que promovem o desporto por estas bandas.

 

- Também não temos um Estádio de futebol - nem ao menos um subsídio equivalente à despesa que a Câmara suporta com os restantes Estádios Municipais, para as Instituições que promovem o desporto por estas bandas.

 

- Pelo contrário, nós temos um 'Museu do Brinquedo' que os outros não têm, só que a melhor forma que tu encontraste para evitar que a enteada tivesse uma coisa que as outras ainda não tinham foi fechar os cordões à bolsa e reduzir o Museu à sua condição de simples projecto

 

Meu (não muito) caro Zé Ribeiro,

 

Brevemente vais cortar mais uma fita - tu gostas tanto de as cortar, eu sei!

Refiro-me à abertura oficial da edição 2015 da EXPO...ZINDE, oops!, EXPOVAL e este é o momento em que te quero lembrar um episódio menos digno do nosso breve percurso comum:

Aquela visita dos elementos da nossa candidatura à edição de 2013 em que tu, 'calado que nem um rato', ouvias os nossos amigos comentarem de forma muito crítica a distribuição feita dias antes de dezenas de milhar do nosso flyer clandestino 'Polvo à Vallis Longus'.

Eu incomodado e tu sem 'tugir nem mugir' ouvíamos frases como "isto é baixa política",  "ainda bem que a nossa candidatura não tem nada a ver com esta merda", entre outras de igual teor...

Por acaso tínhamos e eu bem te avisei que 'manhas e casas velhas...', mas não me deste ouvidos - tu só te ouves a ti próprio e é no que dá.

 

Lembras-te meu (não muito) caro Zé Ribeiro, quando resolvemos 'pôr o polvo em cima da mesa', da minha estranheza perante a tua 'opção clandestina'? 

 

- "Ó Zé Manel, explique-me lá porque é que isto tem de ser anónimo. Há aqui (no material que me enviaste por e-mail) algo que não seja verdade?".

- Não! É tudo verdade mas isto mexe com amigos e familiares e pode cair mal na opinião pública (sic).

E acrescentaste:  

- Além do mais, o impacto de uma coisa destas, saída da 'sociedade civil' e não da candidatura, será seguramente muito maior".

 

É claro que o impacto foi grande mas se queres que te diga, acho que precisamente no sentido inverso ao que pretendeste.

Agora vamos ter de explicar os dois ao Ministério Público - julgo que em Setembro próximo - que os factos publicados eram verdadeiros e não caluniosos.

Julgo no entanto que não será esse o teu maior problema - eu disse 'teu' e não me enganei, porque na parte que me toca eu fui apenas o autor da 'maquete'.

A tua dificuldade maior - e que o principal visado no flyer estranhamente não referiu na fundamentação da queixa - vai ser justificares a utilização da base de dados da Câmara para a distribuição e pior do que isso, explicares quem pagou a impressão e a respectiva disseminação.

 

- Em que gráfica foi imprimido? Existe factura? A despesa está incluída nas contas da campanha?

 

É claro que não estou à espera que me respondas a mim. Estou apenas a tentar fazer o papel de 'advogado do diabo', oops, a colocar-me no papel de magistrado do MP ou do Organismo que fiscaliza as contas das campanhas eleitorais...

 

Meu (não muito) caro Zé Ribeiro,

 

A missiva já vai longa e por isso o resto dos assuntos que tinha para falar contigo ficam para uma outra oportunidade.

 

Por exemplo:

 

- Porque é que continuas com um adjunto em situação ilegal (não respeita a lei das incompatibilidades).

- Porque é que me pediste em vésperas das eleições de 2013 para te arranjar provas de que um fiscal da Câmara punido internamente por corrupção no exercício das suas funções, continuaria a fazer fiscalização.

Arranjei-as mas tu meteste-as na gaveta.

 

Captura de ecrã 2015-08-24, às 22.40.34.png

- Porque é que esse mesmo fiscal esteve ainda durante vários anos - os últimos dois autorizado por ti - a acumular funções numa actividade privada de compra e venda de imóveis quando na verdade o seu verdadeiro negócio eram os Projectos.

 

- Porque é que a Câmara não cumpre o art. 208.º do Código de Trabalho (Banco de Horas).

 

E pronto, agora fico-me mesmo por aqui meu (não muito) caro Zé Ribeiro. 

__________________________

PS:

Soube estes dias que o Ministério Público tinha mandado arquivar a queixa contra o dito fiscal - seguramente não por o considerar inocente mas por insuficiência de provas ou motivo equiparado. 

Pois bem, mesmo assim ele achou que esse 'arquivamento' justificava uma comemoração e convidou os amigos mais próximos - incluindo a sua superior hierárquica - para uma almoço (ou jantar, não percebi bem...)

Já agora, comemorar o quê mesmo? O facto de ter estado durante anos a acumular uma actividade fictícia de 'compra e venda de imóveis' quando na verdade o que fazia, juntamente com outro funcionário da Câmara, era gerir um gabinete de projectos mesmo 'nas barbas' do presidente - dos presidentes, melhor dizendo?

publicado às 20:50

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