CHARADAS DO 'SUBÚRBIO'...
Há quem diga que vai a ministro - se o outro for primeiro a primeiro-ministro, obviamente...
Percebe-se agora melhor porque não se tem esforçado por aí além a impor a sua marca distintiva na cadeira onde (pouco) se senta - que a festa e a festança, a exemplo da dança exigem andança...
Delegar uma parte do poder para poder dedicar â parte que se quer reforçar todo o engenho e arte é arte de bem governar, delegar o todo que é nosso para tentar agarrar a parte que outros nos quiserem dar é jogar na roleta e quem se fia na roleta - mesmo que russa não seja - sujeita-se sempre a perder!
Mas se vai a ministro pois que vá! Se ser ministro lhe preenche os sonhos - molhados ou não - pois que o seja! Sem pasta talvez, para poder flautear e desfrutar da paisagem fugidia em velocidade pendular.
Entre o burgo (ou o subúrbio) deste longo vale e as colinas da moirama que são sete, mediará um imenso vale de lágrimas por chorar - que apenas quem sofre as consegue derramar.
Vá então a ministro, mas ao menos faça um seguro - de vidal, de incêndio, de recheio e de tudo o mais que houver para subscrever - porque se "o seguro morreu de velho" o segurado não lhe há-de ficar atrás...
E já que estou numa de ditados, aqui vai mais um - a despropósito talvez, ou talvez nem tanto assim: "enquanto o pau vai e vem - em movimento 'alfa-pendular' - folgam as costas" e as nossas bem precisadas que estão - não de pau mas de folgar!
(Qualquer - ainda que vaga - semelhança entre o sugerido por este texto e algum facto ou pessoa real, podendo ser mera ficção, pode ser igualmente uma consistente coincidência com a realidade, sendo que as duas costumam andar sempre ligadas).