DO 'SUBÚRBIO' À CAPITAL DO REINO EM VOO PLANADO E SEM SEGURO...
Existem duas coisas verdadeiramente inconcebíveis e que portanto, passe o pleonasmo, eu não concebo - a primeira mais inconcebível que a segunda:
Que o "luso-alemão" Passos Coelho e o "ratinho de submarinos" Paulo Portas - coligados ou não - consigam uma nova maioria nas próximas legislativas.
A segunda, é que o 'espanta-turistas' alfacinha (com a criação da taxinha de 1 € para entrar em Lisboa) e que igualmente persegue o 'patriótico' projecto de transformar o centro da capital do reino num território quiçá exclusivo à circulação dos Audi e BMW topo de gama dos políticos e governantes, consiga alcançar a maioria absoluta.
Se acreditasse em providências divinas, seria a altura de dizer a frase do costume: "que Deus nos livre de qualquer destas hipóteses"!
Mas pronto, sobre os 'mortos' recuso-me a dizer mais - sim, porque os que (ainda) estão, já estão 'mortos' há muito só que ainda não sabem e também ainda ninguém lhes disse.
Já sobre o Costa...
De desilusão em desilusão, lá vai dando algum consolo aos desconsolados apoiantes de António José Seguro que ele tanto criticou e bem, mas de quem agora vai recuperando algumas propostas.
Não têm porém nenhuma razão os (agora) menos desconsolados apoiantes do Tó Zé!
Vejamos o caso concreto da recuperação do projecto do 'enriquecimento não justificado' - o Tó Zé chamava-lhe com mais coragem ilícito:
Peguemos no exemplo mais próximo do nosso Concelho de Valongo onde a Câmara foi conquistada ao PSD por um activo apoiante de Seguro e onde a corrupção continua 'sorridente a pavonear-se à janela' do Município.
O 'suburbiano' condomínio da Avenida 5 de Outubro permanece firme e hirto no respectivo 'ranking', como o maior 'habitat' natural da corrupção a nível do Poder Local.
A proliferação dos casos de favorecimento ilícito, os 'ajustes directos' do costume, a prevaricação de sempre, permanecem como regras intocáveis.
A manutenção e até o reforço da presença de elementos corruptos e alegadamente corruptos em funções de destaque sem que daí decorra sequer o mais leve pestanejar de incómodo do presidente- maçon permanece até agora.
O tratamento desigual dos munícipes e/ou a perseguição que é movida àqueles que mais ousam incomodar o poder iníquo é igualmente e ainda, a norma vigente.
Resumindo e compilando, caros companheiros de estrada nas muitas acções de campanha de 2013 - sobretudo àqueles que teimam em fingir que 'não dão por nada' em relação à vergonhosa situação que se vive na nossa Câmara:
Façam uma pequena pausa, contem até dez enquanto mentalmente repetem: "vou abrir os olhos, vou abrir os olhos, vou abrir os olhos"...
E depois abram-nos mesmo!
E 'depois do depois', já bem despertos, façam o favor de ser felizes!
Bom fim de semana - a todos...