EM POLÍTICA, TAL COMO NA LOJA DE PORCELANAS, NADA DE ELEFANTES...
Não sei se Seguro tem dotes que eu desconheça e que o dotem especialmente para ser o ‘tac’ do ‘tic-tac’ da deprimente alternância (des)governativa do País. Não estou a ser irónico, não sei mesmo!
Tal como a Lua, também ele é bem capaz de ter a sua parte negra e quem é que vai saber como ela é?
Mas admitindo que tem esses dotes, Seguro está rodeado de pessoas que seguramente os não têm. E disso eu estou seguro!
Partindo de um exemplo simples para facilitar a compreensão, como pode o todo ser óptimo se for o somatório de muitas partes medíocres?
Algumas dessas partes eu conheço-as bem, cruzo-me com elas nas escadinhas do calvário que eu e muitos cidadãos continuamos a ter de calcorrear para aceder à variante local de um poder que devia ser do Povo, mas não é de todo – ainda não é...
Seguro tem muitos apoios ao nível do núcleo do poder local do nosso Concelho, apoios replicados, como seria de esperar, ao nível dos batedores de palmas da nossa equipa governativa municipal. Não estou seguramente a dar nenhuma novidade a ninguém.
Mas se assim é...
Isto é, se Seguro tem os tais dotes que eu desconheço, tendo-os, então é caso para lhe dizer que melhor faria se dispensasse a claque que por aqui lhe emprestaram. A política não é tão frágil como uma loja de porcelanas mas mesmo assim, seria avisado da sua parte se impedisse a entrada de elefantes na promoção das suas acções de campanha. É que também nestas os ditos podem provocar estragos irreparáveis...