'HAPPY DAY' - DUPLAMENTE FELIZ, MAIS PROPRIAMENTE...
No ano em que supostamente entro na chamada 'terceira idade' - que fique registado que não sou eu que o suponho e muito menos o admito - hoje seria a última vez que eu iria dar sangue: daqui até Abril - a 'tal' data - já faltam menos de 3 meses.
(vesti hoje a minha camisola de dador porque infelizmente estão a ocorrer problemas com as reservas do 'produto insubstituível', com especial incidência no grupo 'O-' que é o meu e o Centro de Sangue e da Transplantação do Porto (na Rua de Bolama, 133) resolveu manter as colheitas a funcionar neste fim de semana).
Saber que um acto tão simples como é este de a cada três meses poder dispor de 450 ml do meu sangue pode ajudar a salvar vidas já constituiria suficiente compensação (pela primeira vez no meu percurso de dador e pelas razões que têm vindo a ser anunciadas na comunicação social, fi-lo a um domingo), mas fiquei duplamente feliz porque soube - já podia ter perguntado há mais tempo... - que afinal posso manter as dádivas até à altura em que perfaça os 66 anos.
Só mesmo um dador 'compulsivo' é que poderá entender o quanto esta informação me deixou profundamente feliz - poder ir (ainda) um pouco além das 39 dádivas até aqui registadas.
Um desafio aos adultos saudáveis: entrem nesta 'onda'. Não dói nada e podem crer que farão muita gente feliz.
E façam-no (ainda) hoje se possível!